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Fala da especialista: o impacto da obesidade na qualidade de vida Bem Estar

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Fala da especialista: o impacto da obesidade na qualidade de vida
Por Elaine Dias Mendonça – Nutricionista do Núcleo do Cuidado Coordenado de SulAmérica, especialista em doenças crônicas.

Fôlego curto, vergonha do próprio corpo, dor nas pernas, dificuldade de mobilidade, indisposição... Essas são algumas das queixas que escuto dentro do meu consultório ao receber pacientes obesos ou com sobrepeso. Para além das queixas iniciais, pautadas muitas vezes em um desconforto físico, procuro entender um pouco mais sobre as condições de saúde desse paciente. Como anda a alimentação? Existe uma rotina de exercícios? É uma pessoa sedentária? Sofre de alguma compulsão alimentar? Fuma? Bebe?


As comorbidades que podem surgir a partir dessa condição são preocupantes, já que a gordura abdominal encontra-se muito próxima de órgãos essenciais do corpo humano – como fígado e pâncreas – e favorece o surgimento de um processo inflamatório que pode desencadear uma lesão grave em tais órgãos. Com isso ficamos mais suscetíveis ao surgimento de doenças como hipertensão, diabetes e doenças cardiovasculares. Para combatê-las ou preveni-las, não há outra recomendação possível que não a associação de rotina de exercícios físicos, dieta balanceada e acompanhamento multiprofissional. A ideia é conscientizar os pacientes de que o exercício físico deve ser uma parte natural da rotina, tal qual uma medida preventiva, já que são inúmeros os seus benefícios.


O sedentarismo causa 2x mais mortes que a obesidade. Exercitar-se 20 minutos por dia promove um aumento de 5 anos em expectativa de vida.


Se conseguirmos aliar a prática de exercícios a uma alimentação balanceada, melhor ainda. E com isso não quero dizer que determinados alimentos são proibidos – alimentação saudável não é deixar de comer uma sobremesa no final de semana ou um lanche com os amigos –, mas sim adequá-la às suas reais necessidades. Trata-se muito mais de reeducação do que de uma proibição.

 Obesidade ou sobrepeso?

Para entender exatamente em qual dos dois casos se enquadra um paciente, preciso fazer uma avaliação do Índice de Massa Corpórea (IMC), que nada mais é do que dividir o peso pela altura ao quadrado: IMC = Peso ÷ (Altura × Altura).

“Sobrepeso e obesidade não necessariamente indicam doença. É possível estar acima do peso e, ainda assim, estar saudável.”

Se o resultado desse cálculo for entre 25 e 29.9, significa sobrepeso. Já acima de 30, obesidade. É importante frisar que o excesso de peso não necessariamente corresponde a excesso de gordura. Uma pessoa que está obesa, por exemplo, pode pesar menos do que quem tem sobrepeso por conta de uma questão de altura e de estrutura corpórea. Isso é algo que pode variar a partir da distribuição corpórea de cada um.

Outro mito que acho importante desmistificar é de que sobrepeso e obesidade não necessariamente indicam doença. É possível estar acima do peso e, ainda assim, estar saudável. Por isso, como já dito anteriormente, preciso entender e considerar os hábitos de vida de cada pessoa, e não apenas me ater a um número na balança. Estar saudável corresponde muito mais a um conjunto de bons hábitos do que propriamente a estar magro.

Transtorno dismórfico, bulimia e anorexia

Muitas pessoas com sobrepeso ou obesas também sofrem com transtornos de imagem e doenças como anorexia e bulimia. A anorexia e a bulimia, por exemplo, são doenças que têm a ver com a condição mental, não é apenas um mal físico. E não é porque essa pessoa com sobrepeso emagreceu que está ok. Hoje, sabemos que não adianta estar magro e ter pouca saúde.

A condução dessas doenças não está a cargo apenas do nutricionista, mas sobretudo de um psicólogo, um psiquiatra, além do apoio familiar para entender o que essa pessoa come e como ela come. Não podemos esquecer, é claro, do suporte da sociedade, uma vez que o preconceito e a discriminação são grandes gatilhos para o agravamento de quadros de saúde mental.

Beneficiários SulAmérica têm disponível a rede de Atenção Primária à Saúde, com atendimento multidisciplinar composto por enfermeiros, médicos de família e outros profissionais que conseguirão lhe apoiar ao longo de todo o ciclo de vida e do tratamento.


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