Alimentação sem mitos: descubra como fazer refeições mais saudáveis Bem Estar
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No documento do Ministério da Saúde “A situação alimentar e nutricional no Brasil”, fica claro que doenças crônicas não transmissíveis são consideradas um dos maiores problemas de saúde pública. E a alta taxa de obesidade verificada em todo o país é fator de risco para o desenvolvimento dessas doenças.
Fonte: Sisvan, 2019.
Nesse contexto, como se alimentar de forma mais saudável?
Para reduzir o risco de sobrepeso e obesidade é importante ter uma alimentação saudável, com menos gorduras e açúcares e rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e oleaginosas (como nozes, amêndoas, castanha do Pará, linhaça e castanha de caju). O exercício físico também é indispensável. A Organização Mundial de Saúde afirma que:
A alimentação saudável está cercada de mitos, mas com um pouco de conhecimento e algumas dicas é possível melhorar a qualidade do seu prato.
Para começar a se alimentar melhor, você precisa entender primeiro o que está consumindo.
Você sabe identificar os alimentos por categorias?
Ultraprocessados possuem alta adição de açúcares, gorduras, substâncias sintetizadas em laboratório e, principalmente, conservantes.
E uma nova pesquisa mostra que o consumo desses alimentos está relacionado ao aumento da:
Veja também:
5 atitudes que ajudam a melhorar a sua alimentação
Há 20 anos, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estipulou que é obrigatório todo e qualquer produto vendido no Brasil disponibilizar as informações nutricionais. Mas você sabe ler o rótulo? O primeiro ingrediente da lista no rótulo de um produto, por exemplo, é o que aparece em maior quantidade. Sabendo disso, você pode descobrir se a geleia que quer comprar tem mais açúcar ou mais fruta, por exemplo.
O Guia alimentar para a população brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde, mostra que é sempre possível optar por alimentos mais saudáveis. No guia, são apresentadas oito opções de combinações de alimentos para cada uma das refeições (café da manhã, almoço e jantar), levando em consideração itens que são muito consumidos no país.
A regra de ouro para uma alimentação mais saudável é simples:
prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados aos processados e ultraprocessados. Óleos, gorduras, sal e açúcar podem ser consumidos em pequenas quantidades para temperar e cozinhar. Utilizados com moderação, esses ingredientes ajudam a diversificar e fazer com que a comida fique mais gostosa.
Tem forma saudável de consumir açúcar?
E de acordo com o estudo do Ministério da Saúde e da Universidade Federal de Minas Gerais, Desmistificando Dúvidas sobre Alimentação e Nutrição, quanto mais escuro é o açúcar, mais vitaminas e sais minerais ele possui e mais perto do estado bruto ele está. Já a cor branca significa que o açúcar recebeu aditivos químicos no último processo da fabricação, que foi o refinamento.
A obesidade é um problema global, que cresceu de forma considerável nas últimas décadas.
Para se ter uma ideia, estima-se que 650 milhões de adultos no mundo todo sejam obesos. De acordo com o Ministério da Saúde, hoje, no Brasil, mais da metade da população está com excesso de peso e 25,9% está obesa.
E sim, o sedentarismo faz muito mal, estando você acima do peso ou não. Por isso, exercícios físicos são sempre muito importantes. E mais: o preconceito pode afetar a saúde de pessoas acima do peso, dificultando o acesso a medicamentos e tratamentos. Segundo um consenso intenacional publicado na revista Nature Medicine, a discriminação corporal é registrada entre
Entidades do mundo todo, inclusive a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), se comprometeram com o fim do estigma com as pessoas com excesso de peso. Isso porque, longe da ideia de que obesidade é sinônimo de preguiça e falta de disciplina, hoje se sabe que a doença é multifatorial, podendo estar ligada a fatores genéticos, alteração no sono e hormônios. Por isso, é importante que a sociedade e os profissionais da saúde estejam preparados para acolher essas pessoas, oferecendo ajuda e tratamento adequado.
Crianças acima do peso têm mais chances de se tornarem adultos também obesos. Elas também correm riscos de desenvolver doenças nas articulações e nos ossos, diabetes e doenças cardíacas.
De acordo com o Ministério da Saúde,
Crianças que são amamentadas têm um risco 13% menor de se tornar obesas na vida adulta. Por isso, é importante que a introdução alimentar dos bebês seja feita no período correto – a partir dos seis meses, após o período de aleitamento materno exclusivo – e com os alimentos balanceados.
O excesso de peso e a obesidade estão ligados a muitas dimensões: biológica, social, cultural, comportamental, de saúde pública e política. Por isso, é importante ter um cuidado multidisciplinar adequado, integral e longitudinal, sem culpabilização, estigmatização e discriminação da pessoa ou da família. Os beneficiários SulAmérica podem contar com o programa de Atenção Primária à Saúde (APS), que fornece o acompanhamento por uma equipe de profissionais de forma completa. Clique aqui para saber mais.