Acidentes com animais peçonhentos: saiba o que fazer e como evitar Estilo de Vida
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O verão é uma das estações mais esperadas do ano, praia, sol, piscina e férias em cidades do interior são alguns dos programas que muita gente tem para o período. No entanto, é importante redobrar os cuidados com alguns problemas comuns dessa época, como os acidentes provocados por animais peçonhentos.
Os animais peçonhentos são aqueles que produzem veneno e o injetam por meio de dentes, ferrões, presas, cerdas pontiagudas, entre outros meios naturais. Por se tratar de incidentes frequentes e potencialmente graves, é importante saber como agir, caso ocorram.
Para todo caso de acidentes com picadas ou mordidas (em que há envenenamento decorrente da inoculação – presa – de animal peçonhento) é importante que seja identificado qual foi o causador do dano e sempre procurar Pronto Atendimento para orientação.
As crianças devem ser orientadas também quanto a saber identificar o animal e comunicar o ocorrido imediatamente aos familiares.
Veja a seguir os tipos de acidentes mais comuns com animais peçonhentos e o que fazer:
Entulhos, folhas secas e densas, materiais de construção, buracos, interior de objetos e terrenos baldios são locais onde esses bichos podem estar alojados.
No Brasil, os gêneros de escorpiões que mais preocupam são escorpião-amarelo (T. serrulatus), escorpião-marrom (T. bahienses), escorpião amarelo-do-nordeste (T. stigmurus) e escorpião preto-da-amazônia (T. obscurus).
Geralmente, em adultos, a maioria dos casos não é grave e os sintomas podem incluir dor imediata, vermelhidão e inchaço leve.
Já em crianças menores de sete anos, os riscos de alterações graves são altos e, portanto, é imprescindível a busca por um atendimento de urgência.
O que fazer: lave o local com água e sabão e procure atendimento médico mais próximo imediatamente.
Os sintomas das picadas de abelha variam de acordo com o local atingido, a quantidade de veneno injetada e o histórico alérgico do indivíduo. No caso de poucas picadas, por exemplo, podem surgir desde uma simples inflamação até uma forte reação alérgica.
Há casos em que ferroadas múltiplas podem ser fatais.
O que fazer: quando houver múltiplas picadas, é importante levar o acidentado rapidamente ao hospital, junto com algumas das abelhas que o picaram, se possível.
Nas praias do litoral brasileiro é muito comum encontrar águas-vivas e o contato com elas pode provocar queimaduras.
O que fazer: inicialmente, para o alívio das dores, podem ser utilizadas compressas geladas. Em seguida, é importante lavar o local com ácido acético a 5% (vinagre, por exemplo) sem esfregar, e voltar com a compressa gelada por cerca de 10 minutos. Depois, procure atendimento médico. Não utilize água doce para limpar o local, pois isso pode agravar a lesão ou queimadura.
As picadas de aranhas são comuns e muitas delas não manifestam sintomas, nem representam perigo para a saúde. Atualmente, três tipos de aranhas são consideradas de importância médica no Brasil:
Aranha-armadeira: causa dor imediata e intensa, com poucos sinais visíveis. Em casos raros, podem ocorrer náuseas, vômitos, agitação e diminuição da pressão arterial.
Aranha-marrom: a picada não é muito dolorida e horas após o ataque costuma surgir uma lesão escura e endurecida no local, podendo evoluir para ferida com necrose de difícil cicatrização.
Viúva-negra: provoca dores na região picada, contração nos músculos, suor e alterações na pressão e nos batimentos cardíacos.
O que fazer: após a picada, lave o local atingido e use compressas mornas para aliviar a dor. Procure atendimento médico e, se possível, leve o animal para identificação.
O contato com esses animais costuma provocar queimaduras, que geralmente têm evolução benigna. A espécie de maior relevância médica é a lonomia, que pode causar hemorragia e levar à morte.
O que fazer: dependendo do tipo de lagarta, os sintomas podem ser tratados em casa, com compressas frias ou geladas para alívio da dor. Em caso de dúvida sobre a toxicidade deve ser levado ao Pronto Atendimento.
No caso de suspeita de acidente com a lonomia, é importante procurar atendimento médico mais próximo para que se possa ser aplicado o soro antilonômico.
Nem toda picada de cobra causa envenenamento. Isso porque muitas espécies de serpentes não possuem presas ou, quando possuem, estão localizadas na parte de trás da boca, o que dificulta a injeção do veneno.
O que fazer: é indicado lavar o local afetado com água e sabão, manter o paciente deitado e hidratado. Procurar Pronto Atendimento imediatamente, independente do tipo de cobra que realizou a picada. Se possível, leve o animal para identificação.
Não aperte ou prenda o local picado e nem coloque folhas, pó de café ou outros produtos contaminantes.
- Em locais rurais e durante atividades de jardinagem, use calçados fechados e luvas;
- Examine calçados e roupas pessoais e de cama antes de utilizá-los;
- Afaste as camas das paredes e evite pendurar roupas fora do armário;
- Não acumule entulhos;
- Vede frestas, buracos em assoalhos, forros e paredes;
- Limpe regularmente móveis, cortinas e cantos de paredes;
- Mantenha a grama sempre cortada e evite plantas do tipo trepadeiras e bananeiras;
- Utilize telas ou vedantes em ralos, portas e janelas.