Médico de Família: conheça a atuação desse profissional Saúde Ativa
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Imagine um médico ou uma médica que desenvolve vínculos com seus pacientes e que acompanha sua saúde ao longo da vida, do nascimento até a idade mais avançada. Um profissional de confiança, algo de que os mais velhos certamente ainda se lembram. Esse profissional, chamado Médico de Família, se ocupa do diagnóstico, orienta o paciente sobre medidas de prevenção e, se necessário, oferece tratamento e/ou encaminhamento para um especialista focal. Parece muito e de fato é: essa especialidade médica é capacitada para lidar com até 90% dos problemas de saúde, segundo dados do Ministério da Saúde.
Sua preocupação não gira em torno de um grupo de doenças ou de um determinado órgão, mas sim em torno das pessoas. O profissional precisa compreender o contexto físico, psicológico e social, o que permite um atendimento personalizado e compartilhado com o paciente, que assume o papel central no cuidado — não sua doença. Esse escopo de atuação amplo, mas com um olhar individualizado, centrado na pessoa de forma integral com um compartilhamento do cuidado, é o diferencial do Médico de Família.
Terminando a graduação, o recém-formado recebe o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM). Assim, ele é considerado apto para praticar a profissão. Nesse momento, o médico terá a opção de ir direto ao mercado de trabalho sem uma especialização, sendo denominado Médico Generalista, ou se especializar em alguma área, no caso Medicina de Família e Comunidade. Para isso, o profissional deve cursar 2 anos de residência e/ou prestar uma prova de proficiência na área para aquisição do título.
A formação do Médico de Família faz dele um especialista em pessoas, olhando para a Saúde Integral do indivíduo. Além disso, ele atua com uma equipe de saúde multiprofissional, realizando planos de cuidado terapêuticos com diversos profissionais, como enfermeiros, nutricionistas e psicólogos, que vão atuar conforme a necessidade e dão apoio à prática do médico.
Nem sempre uma dor de cabeça é sinal de um problema neurológico ou falta de ar, problema nos pulmões… Aqui no Brasil, temos culturalmente o costume de fragmentar o cuidado em saúde, procuramos diretamente o especialista focal ou vamos direto para o pronto-socorro para investigar e tratar os sintomas que estamos sentindo, por imaginarmos que esse é o melhor caminho. Procurar o pronto-socorro por conta de uma gripe forte, por exemplo, pode não ser o ideal, já que esse caminho pode levar você a fazer uma série de intervenções por exames ou medicações que poderiam ser evitadas.
Os benefícios de se ter um médico e uma equipe que conhecem e acompanham você são muitos:
Você terá um médico que conhece você e o seu contexto familiar, evitando que precise contar todo seu histórico a cada visita ao consultório.
O médico vai ajudar você a cuidar da saúde antes de precisar tratar doenças, com foco na prevenção e melhorando sua qualidade de vida. Assim, a chance de identificar precocemente uma doença e tratar de forma efetiva e rápida é maior.
Você pode ter a mesma equipe de saúde cuidando de toda a sua família, em um só lugar, independentemente de idade, gênero e queixa de saúde.
As informações que buscamos na internet nem sempre são confiáveis e fáceis de serem interpretadas; tenha sua própria equipe de saúde à disposição quando e onde precisar.
Médico de família também via teleconsulta
Para evitar uma ida desnecessária a emergências, você pode fazer contato com um médico de família via teleconsultas. O serviço, ampliado no Brasil devido à pandemia, está regularizado no país desde 2020. Conheça aqui as 5 vantagens da consulta online.
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