O poder da máscara: pesquisas mostram como ela é importante na prevenção da COVID-19 Epidemias
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Diante do retorno de muitas atividades após o isolamento social, o uso de máscara de proteção contra a COVID-19 continua sendo recomendado e é ainda mais necessário. Quase 3 milhões de brasileiros voltaram a circular pelas ruas só no mês de agosto, de acordo com uma pesquisa divulgada pelo IBGE. Nesse mesmo período, quase 2 milhões de pessoas seguiram em isolamento, mas agora recebendo a visita de amigos e familiares, o que torna o uso da máscara necessário até mesmo dentro de casa.

Vale lembrar que existem evidências científicas comprovando a eficácia do uso da máscara no controle da pandemia. Basta usá-la corretamente. Saiba como:
O PAPEL DA MÁSCARA
Diminuir o risco de contágio
Quando uma pessoa sem máscara passa por outra também sem o acessório, o perigo de contaminação pelo coronavírus é de 17,4%. Porém, quando as duas estão protegidas, o risco é de apenas 3,1%, segundo uma revisão de 216 estudos publicada na revista científica The Lancet.
Reduzir a carga viral
A máscara não barra 100% das gotículas respiratórias. Porém, sem essa proteção, a pessoa fica sujeita a uma carga viral muito maior e, consequentemente, a sintomas mais intensos da COVID-19, de acordo com um artigo publicado no periódico Journal of General Internal Medicine.



De 2 anos a 5 anos e 11 meses:
Nessa fase, a criança ainda não compreende tão bem o porquê da máscara, manuseia o acessório incorretamente e pode se sentir incomodada. Por isso, o uso deve ser avaliado de acordo com a ocasião. No retorno das aulas, a proteção será necessária durante as atividades escolares e sociais, mas a utilização certa vai depender da supervisão de professores e cuidadores. O ideal é que a criança saia de casa com uma máscara e, dependendo do tempo que vai ficar na rua ou escola, levar outras três em um envelope de papel guardado dentro de um saco plástico – duas para as atividades (devem ser trocadas assim que começarem a ficar úmidas) e a terceira para o transporte da volta.
De 6 a 10 anos:
Nessa idade, ela já tem uma compreensão melhor da necessidade da máscara e pode até ajudar a colocar e retirar o acessório, o que deve ser feito com a supervisão de um adulto. O ideal é que saia de casa com uma máscara e leve junto outras duas devidamente armazenadas.
Pré-adolescente e adolescente:
A partir dos 12 anos, a criança entende as instruções de manuseio e tem maturidade para receber as orientações sobre a importância do distanciamento social.
Criança com deficiência ou necessidade especiais:
O acessório é contraindicado para portadoras de paralisia cerebral ou doenças neuromusculares. Já aqueles com transtorno do espectro autista (TEA), deficiência intelectual e transtornos de comportamento tendem a resistir ao uso da máscara. O ideal é que o especialista que acompanha a criança ou adolescente avalie a necessidade individualmente.
