Terceira dose ou dose de reforço? Epidemias
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Em agosto de 2021 o Ministério da Saúde anunciou a dose de reforço na imunização contra a COVID-19. A terceira dose, como também é chamada, está sendo aplicada em idosos acima de 60 anos, imunossuprimidos (pessoas com baixa imunidade, portanto, mais vulneráveis a infecções) e profissionais da saúde.



Preferencialmente, será aplicada a vacina da Pfizer/BioNTech. Na falta dela, deverá ser aplicada as vacinas de vetor viral Janssen ou AstraZeneca. É importante frisar que o reforço vale para quem tomou qualquer uma das quatro vacinas usadas na campanha nacional de vacinação: AstraZeneca, CoronaVac, Janssen ou Pfizer.

Com o passar do tempo, observou-se que o sistema imunológico de determinados grupos – como idosos e imunossuprimidos – já não respondia de modo satisfatório a uma possível infecção da COVID-19. A dose de reforço, então, tem como propósito estimular uma nova produção de anticorpos, como uma espécie de lembrete para o corpo. Em outras palavras, a dose de reforço é necessária para uma manutenção dos níveis de anticorpos.

Esse intervalo de tempo foi estipulado após estudos e pesquisas. Assim como ocorre na vacina Influenza, observou-se que a quantidade de anticorpos necessários para nos proteger é mais atuante e segura durante os seis primeiros meses. Passado esse período, não é garantido que a circulação se manterá alta. Idosos e imunossuprimidos podem ter um declínio antes do tempo e, por isso, a depender do caso, a aplicação da dose de reforço pode ocorrer antes.
