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Vacina COVID-19: Perguntas Frequentes Epidemias

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Vacinas Covid-19 SulAmerica

Vacina COVID-19: Perguntas Frequentes

As vacinas salvam e protegem milhões de vidas todos os anos de doenças como poliomielite, tuberculose, sarampo, febre amarela e tantas outras que estão controladas e algumas até erradicadas, graças a elas.

As vacinas quando chegam ao organismo, preparam as defesas naturais do corpo - o sistema imunológico - reconhecendo e produzindo anticorpos para combater vírus e bactérias. Assim, quando o corpo vacinado é exposto a esses microrganismos naturalmente, ele já adquiriu capacidade de se defender, evitando a instalação da doença de uma forma grave.

Desde o final de 2019, estamos vivendo a pandemia de COVID-19, uma doença nova e sem precedentes. Com este cenário, a corrida para conseguir imunizantes e controlar o a disseminação da doença mobilizou a comunidade científica. Por conta dessa velocidade e ainda a Covid-19 ainda ser alvo de vários questionamentos, muitas pessoas não sentem confiança nos imunizantes disponíveis.

O time de especialistas em saúde da SulAmérica respondeu algumas perguntas frequentes para você não ter dúvidas de que tomar a vacina é a melhor opção:


1- Por que devo me vacinar contra a Covid-19?

De forma geral as vacinas são substâncias que estimulam nosso organismo a desenvolver meios para combater uma determinada infecção. Ao receber a vacina contra a Covid-19 estamos ensinando nosso organismo como combater a doença, deixando ele preparado para que, caso ocorra a contaminação por via natural, nossas células de defesa reconheçam esse invasor e o eliminem de forma rápida e efetiva evitando complicações da doença. 

Quanto maior o número de pessoas vacinadas, mais rápido conseguiremos controlar a pandemia. Uma alta cobertura vacinal permite com que a imunização seja eficaz não só em quem tomou, mas na comunidade, prevenindo que pessoas mais vulneráveis a infecções, como recém-nascidos e idosos fiquem doentes. 

2- A vacina trará imunidade?

Sim. A imunidade ativa pode ser adquirida de duas formas, natural (infecção) e artificial (vacinação), portanto ao receber a vacina o organismo é estimulado a produzir uma resposta imunológica de defesa, porém, conforme já explicamos, não sabemos ainda a duração dessa imunidade ou a necessidade de uma dose de reforço posteriormente.


3 - As vacinas são seguras?

Sim. Todas as vacinas aprovadas até agora no Brasil contra o coronavírus passaram pelos testes de segurança e foram reconhecidas como seguras pela Anvisa, mesmo que em aprovação emergencial.Os órgãos governamentais de saúde de todos os países também estão fazendo essas validações e grande parte dos países da Europa e  da América do Norte também estão vacinando com sucesso seus cidadãos. 

A maioria dos efeitos colaterais são leves, parecidos com os eventos adversos da maioria das outras vacinas, como dores no local da aplicação e algumas vezes febre, fadiga, dor de cabeça e nas articulações.


4- Depois de quanto tempo a vacina começa a fazer efeito? Qual é a duração?

Em média, 14 dias após tomar a vacina é o tempo que o sistema imune demora a produzir anticorpos. Entretanto, o efeito completo é esperado após 15 a 30 dias após a última dose. 

Por se tratar de uma doença muito recente e das vacinas serem  recém-patenteadas ainda não é possível saber quanto tempo durará a proteção (imunidade) gerada por elas. Os voluntários que fizeram parte dos testes de fase 3 serão acompanhados durante algum tempo para compreensão da duração da imunidade gerada pela vacina.  

5- Quantas doses terão a vacina?

Depende do fabricante. Das quatro vacinas aprovadas atualmente pela Anvisa, três delas necessitam de duas doses (Coronavac , Pfizer e Oxford/AstraZeneca).Apenas a vacina da Janssen confere imunização com apenas uma dose.  

6- Já tive covid-19, preciso tomar a vacina?

A Organização Mundial da Saúde e o Centro de Prevenção e Controle dos Estados Unidos, afirmam que é importante tomar a vacina mesmo que você já tenha tido a covid-19.

A recomendação é para evitar casos de reinfecção da doença, que têm aumentado com o avanço da pandemia de coronavírus no mundo, em face da ausência de tratamentos específicos para a doença e ao seu grau de infecciosidade.

Além disso, o tempo e grau de de imunização natural ao vírus
não tem sido demonstrado de forma constante na população e não é mensurável, tomando a vacina, temos uma resposta padronizada e conseguimos ter mais garantias da imunização da população.

Porém é preciso aguardar um mês. A contagem vale a partir do primeiro dia de sintoma ou, em caso de assintomáticos, após o resultado positivo do exame RT-PCR

7- É possível escolher qual tipo de vacina tomar?

Não será possível escolher qual vacina tomar.

Até o momento, a distribuição das vacinas acontece pelo Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde, e estão acontecendo por estados e grupos priorizados, com as marcas aprovadas pela ANVISA.     

 

8- Após a vacina posso pegar ou transmitir a covid-19?

Sim. Com a vacina, a chance de infecção diminui, mas não desaparece totalmente. O que os testes indicam, porém, é que o potencial atual das vacinas aprovadas tem como objetivo primário a proteção contra a doença, evitando manifestações graves e internações. 

Além disso, mesmo que você esteja vacinado, pode ainda não ter desenvolvido uma resposta de defesa adequada, possibilitando que se contamine e  transmita o vírus para quem ainda não recebeu a imunização. O seu corpo terá mecanismos de combate para não adoecer, porém, neste período de luta entre sistema imune e vírus, mesmo com uma carga viral baixa, o coronavírus pode ser transmitido para outras pessoas.

Mesmo vacinados, ainda precisaremos continuar usando máscara e praticando o distanciamento social até que a pandemia esteja controlada.


9 - Contrair a COVID-19 dá uma proteção melhor do que tomar a vacina?

Não. A imunidade que o nosso corpo desenvolve após contrair a doença ainda não está clara e pode durar pouco tempo ou até mesmo não se desenvolver. Além disso, ao contrair a COVID-19, você corre o risco de complicações e até mesmo ir a óbito. O caminho mais seguro para estar imune à doença neste momento é a vacina.

Cabe lembrar que a vacina é produzida com vírus morto ou pequenas partes do vírus INATIVADO , o que não é capaz de causar doença mas é suficiente para que sejam produzidos anticorpos de defesa.


10 - Depois de tomar a vacina, preciso usar máscara?

Sim. As medidas preventivas para evitar o contágio, como o uso da máscara, distanciamento e higiene das mãos, devem ser mantidas por algum tempo mesmo após a vacinação.

Isto porque não será possível vacinar todos os cidadãos brasileiros de uma só vez, tanto pela capacidade de produção das vacinas quanto pela distribuição e aplicação delas. 

Além disso, o tempo de duração da imunidade da vacina ainda precisa de mais evidências científicas, uma vez que não foi possível atestar a longo prazo a eficácia.  O uso da máscara poderá ser reduzido apenas quando os níveis de circulação do vírus forem mínimos. Ainda assim, a vacinação é imprescindível para diminuir o número de casos graves e óbitos e estabilizar o sistema de saúde.  

11 - A vacina da COVID-19 pode ser tomada com outras vacinas?

O Ministério da Saúde recomendou um intervalo mínimo de 14 dias entre as vacinas Covid-19 e as diferentes vacinas do Calendário Nacional de Vacinação, visto que não foram feitos estudos de administração simultânea das vacinas.

 

12 -  Tomar sol, alimentação saudável e atividades em dia podem proteger e substituir a vacina?

Não. Para estar imunizado você precisa ter tido contato com o vírus, mesmo que inativado , para produzir anticorpos e linfócitos de memória.
Hábitos saudáveis como tomar sol, alimentação saudável e atividades em dia são altamente recomendados e auxiliam o seu sistema imunológico a responder ao “ataque” do vírus, seja por via natural ou pela vacina, mas não vão garantir sua imunização.  


13 - Grávidas e lactantes podem tomar a vacina?

Os estudos clínicos das vacinas aprovadas para uso no Brasil não incluíram mulheres grávidas e lactantes entre os voluntários, no entanto estudos em animais não demonstraram risco de malformações. 
A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) recomenda que para as gestantes e lactantes pertencentes ao grupo de risco, a vacinação poderá ser realizada após avaliação dos riscos e benefícios em decisão compartilhada entre a mulher e seu médico de confiança e que sejam monitorados os eventos adversos.


14 - Com relação aos idosos, a vacina será 100% eficaz?

À medida que envelhecemos as condições de saúde associadas ao envelhecimento como aparecimento de doenças cardíacas, câncer, doenças metabólicas e autoimunes, podem surgir com maior frequência.
O sistema imunológico trabalha em condição menos efetiva e mais inflamatória em idosos, o que poderia prejudicar a resposta às vacinas contra a COVID-19. Ainda assim, a vacina para população idosa está recomendada e no grupo prioritário que receberá o imunizante, pelo Plano Nacional de Vacinação e pode evitar complicações e internações por COVID-19 neste grupo
.


15 - Quem está com febre pode tomar a vacina? E quem está tomando antibiótico?

Assim como outras vacinas, as pessoas com febre devem aguardar a recuperação para receber a vacina. Quem está tomando antibiótico ou corticoides deve conversar com o seu médico antes.

16 - Pacientes em tratamento de câncer ou uso de imunossupressores podem tomar a vacina?

Pacientes imunossuprimidos como, por exemplo, transplantados, ou que tenham doenças autoimunes e em tratamento de câncer devem consultar seus médicos de confiança antes de tomar vacina da COVID-19.

17 - Pode misturar as vacinas contra a COVID?

A recomendação é não misturar e o Ministério da Saúde, inclusive, orienta que os postos de saúde sempre reservem uma dose para a segunda aplicação


Publicado em 02/07/2021




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