Guia do pronto-socorro: quando é necessário ir para o hospital? Saúde Ativa
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Fila, aglomeração, espera entre os atendimentos, profissionais de saúde correndo de um lado para o outro para dar conta da demanda. Quem já foi para o pronto-socorro sabe que o cenário de emergência é complexo. E é muito comum ter a dúvida: quando é necessário passar por essa experiência? Entenda como analisar os riscos e os sintomas antes de tomar sua decisão.
O pronto-atendimento é um serviço de saúde onde há profissionais prontos para lidar com casos graves, de urgência e emergência com risco iminente de morte ou com complicações que necessitam de ações imediatas.
Por este motivo, o espaço segue protocolos de acordo com a condição de saúde do paciente e não necessariamente a lista de chegada, sempre priorizando o quadro de saúde de quem precisa de atendimento imediato.
A aglomeração de diferentes condições de saúde torna o ambiente contaminado. Os hospitais seguem protocolos de higienização e restrições severas para conter a situação, mas com a lotação, a espera e a entrada e saída de pacientes e acompanhantes, todos os ambientes, da recepção até as enfermeiras, tornam- se de risco.
Quando se trata da nossa saúde ou de alguém próximo, é comum surgirem angústias e insegurança a qualquer alerta de saúde e a necessidade de buscar ajuda especializada.
O pronto-socorro costuma ser o primeiro lugar que surge na mente do brasileiro, porém, cerca de 80% dos casos que chegam ao pronto atendimento podem ser resolvidos com consultas fora deste ambiente.

O teleatendimento é uma oportunidade de entender os sintomas e o que deve ser feito, e se de fato, é necessário seguir para o pronto-atendimento.
Estes são alguns sintomas que podem ser tratados com autocuidado e de forma rápida e sem exposição aos riscos pela telemedicina:
Problemas de saúde, como resfriado (nariz escorrendo, congestão, olhos lacrimejantes, dor de garganta e espirros), gripe (febre alta, calafrios, dores musculares e nas articulações e dor de cabeça), uma dor de garganta ou uma pequena queimadura, corte ou arranhão.
Além disso, você não deve ir ao pronto-socorro para pegar uma receita médica ou obter uma segunda opinião médica. Isso atrasará o atendimento de quem realmente precisa.
Trauma físico grave, como acidentes de carros,
Perda de consciência (desmaio) se aconteceu por causa de uma lesão ou que cause uma lesão
Dor abdominal intensa: especialmente com febre
Dor de cabeça súbita e intensa: A pior dor de cabeça da sua vida.
Sentimentos suicidas ou homicidas
Sangramento grave que não para com pressão constante após 10 minutos.
Tosse com sangue, sangue no vômito ou sangue vermelho vivo do reto (que não está relacionado a hemorroidas).
Dor repentina no peito ou a sensação de uma pressão no peito: isso pode indicar um ataque cardíaco. Outros sinais de ataque cardíaco incluem dor no ombro ou braço esquerdo, sensação de queimação ou dor sob a região do peito, no esterno, (que pode ser confundida com azia), tontura ou dor na mandíbula.
Falta de ar severa
Dormência ou fraqueza súbita nos braços ou pernas e/ou início súbito de visão turva, o que pode indicar um acidente vascular cerebral. Outros sinais possíveis incluem desorientação e dificuldade para falar.
Pulso muito rápido em repouso sem febre que não esteja relacionada ao exercício ou estresse emocional.
Intoxicação - ingestão acidental de produtos considerados tóxicos