Telemedicina: 5 vantagens da consulta online Estilo de Vida
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A primeira teleconsulta da história foi registrada em 1879, de acordo com a revista científica The Lancet. Um médico de Boston, nos Estados Unidos, ouviu a tosse de um bebê pelo telefone e informou à mãe que o pequeno paciente estava com crupe (doença inflamatória dos tratos respiratórios comum em crianças). Desde então, a telemedicina acompanha a evolução da tecnologia. Atualmente, o atendimento online permite que os profissionais da saúde atendam os pacientes a distância, quase com a mesma proximidade que no consultório.
Na psicologia, o suporte online já existe sob regulação do Conselho Federal de Psicologia desde 2018. Na Medicina, começou antes, em 2002, com autorização do Conselho Federal de Medicina (CFM) apenas para situações de emergência e emissão de laudos.
Com o surgimento do novo coronavírus, a telemedicina se tornou fundamental e, em abril de 2020, o CFM aprovou o uso da telemedicina de forma mais abrangente. O mesmo sistema de atendimento foi autorizado para as terapias não médicas, entre elas fonoaudiologia, terapia ocupacional, nutrição e fisioterapia. Assim, profissionais e pacientes podem dar continuidade ao tratamento mesmo durante a pandemia.
Manutenção do isolamento social
Com o auxílio da telemedicina, o paciente não precisa se deslocar até o consultório, descartando o risco de contaminação pelo coronavírus.
Praticidade
O profissional consegue esclarecer boa parte das dúvidas via teleatendimento, assim como fazer a avaliação do resultado de exames, sem que o paciente precise ir até ele.
Triagem no início da COVID-19
É possível diagnosticar os sintomas da doença em uma teleconsulta e, assim, o paciente pode procurar atendimento presencial com antecedência, diminuindo o risco da COVID-19 evoluir para uma forma mais grave.
Segurança para pacientes crônicos
A tecnologia aliada à orientação médica permite monitorar, a distância, sinais clínicos de várias doenças crônicas, como pressão arterial de hipertensos (tensiômetro digital) e glicemia de diabéticos (aparelhos de glicemia capilar).
Continuidade de terapias
Pessoas que já eram acompanhadas, antes da pandemia, por psicólogos, nutricionistas, fisioterapeutas e fonoaudiólogos não precisaram interromper as sessões. E o atendimento a distância tem ajudado as pessoas a enfrentar quadros de depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático durante o isolamento social, segundo um artigo publicado na revista científica Telemedicine and e-Health.
Entender seus antecedentes de doenças e história familiar
Observar lesões de pele
Observar a coloração da sua pele e das suas mucosas
Observar como você está caminhando e se tem perda do equilíbrio
Observar sua frequência respiratória
Orientar a dosagem de seus medicamentos
Orientar e prescrever medicamentos
Checar os resultados de exames laboratoriais e de imagem e orientar os próximos passos
Solicitar exames
Pedir que utilize um termômetro e informe a temperatura
Escutar você (médicos, psicólogos e outros terapeutas)
Conversar com você (médicos, psicólogos e outros terapeutas)
Pedir que você utilize um aparelho para medir a pressão, caso você possua, e orientá-lo quanto à forma correta de uso e saber qual o resultado
Pedir que você coloque um oxímetro no dedo, caso você possua, para saber a oxigenação no seu sangue
Orientar a forma correta de verbalizar palavras (Fonoaudiologia) e determinados movimentos (Fisioterapia e Terapia Ocupacional)
Desenvolver atividades lúdicas e recreacionais com intuito diagnóstico e terapêutico (Psicologia e Terapia Ocupacional)
Orientar dietas e dar dicas de receitas saudáveis (Nutricionista)