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Autismo: Conheça o método de Terapia ABA Saúde da Criança

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conheça o método de terapia ABA

O Transtorno do Espectro Austista(TEA) se caracteriza por um grupo de alterações do desenvolvimento cerebral. Esses distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e comportamentos repetitivos.

Embora todos os portadores de TEA apresentem dificuldades em comum, eles são afetados com intensidades diferentes.

Desta forma as diferenças podem ser observadas desde o nascimento ou se tornarem mais marcantes durante o desenvolvimento da criança. Pode ou não haver associação com deficiência intelectual, dificuldade de coordenação motora e de atenção.

As dificuldades destas pessoas vão de questões de aprendizagem escolar até questões do dia a dia, como tomar banho ou preparar a refeição.

Algumas poderão levar uma vida bem próxima do habitual, enquanto outras poderão precisar de apoio especializado ao longo de toda a vida.

Estas pessoas podem apresentar alguma forma de sensibilidade sensorial, seja visão, audição, olfato, tato e paladar, o que pode gerar intolerância a determinados sons, cores, cheiros, texturas ou sabores.

Algumas podem balançar, rodar ou agitar as mãos para lidar com o stress ou ainda, para demonstrar alegria..

A Terapia ABA, conhecida como análise aplicada do comportamento, do Inglês Analysis Behavior Applied é um dos modelos de terapia mais populares e eficazes no tratamento do autismo.

Esse método é estudado desde a década 1960, e parte de dois princípios: aprendizagem e comportamento. Envolve a família, a escola e os terapeutas no processo.

Deve ser iniciado o mais precocemente possível e sua duração costuma ser de pelo menos dois anos, a depender da aquisição de capacidades da criança.


A seguir, um dos exemplos de como o método ABA é aplicado na prática.

Antecedente, comportamento e consequência

Uma das partes mais importantes da aplicação do ABA é entender os antecedentes, ou seja, acontecimentos que costumam preceder os comportamentos; assim como as consequências, basicamente o que ocorre depois do comportamento.

Associada ao ABA muitas vezes são utilizados outros métodos, como PECS, TEACCH, Integração Sensorial, sobre os quais falaremos em outra oportunidade

O Método DENVER deriva da terapia ABA, com algumas diferenciações, adaptadas para crianças menores que 3 anos.

 
A terapia ABA consiste em observar os seguintes passos:

  • ANTECEDENTE: pode ser algo verbal, um comando ou pedido, vindo de outra pessoa ou de um estímulo do próprio autista. Mas também pode ser algo relacionado aos aspectos físicos e sensoriais. Talvez seja o contato com algum objeto, uma luminosidade incômoda no ambiente ou mesmo um som.

  • COMPORTAMENTO: as respostas de comportamentos são diversas, podem ser verbais ou não verbais, por exemplo, fechar uma porta após uma rajada de vento ou pedir para que alguém a feche.

  • CONSEQUÊNCIA: eventos que sucedem o comportamento, por exemplo, depois que uma pessoa diz estar com sede e consequentemente recebe um copo de água, nesta fase da relação comportamento-ambiente entra em ação a exploração do reforço positivo.


Veja um exemplo prático de uma versão negativa:

  • ANTECEDENTE: o pai diz que é hora de guardar os brinquedos e organizar o local

  • COMPORTAMENTO: a criança responde “não quero guardar”

  • CONSEQUÊNCIA: o pai junta os brinquedos sozinho e diz que a brincadeira está encerrada

  • COMPORTAMENTO: a criança fica chorosa e o pai frustrado por não ser obedecido


Agora, uma versão positiva com práticas do ABA aplicadas:

  • ANTECEDENTE: o pai diz que é hora de guardar os brinquedos e organizar o local

  • COMPORTAMENTO: a criança responde um “não”

  • CONSEQUÊNCIA: o pai vai até a criança e diz: “fazemos assim: eu brinco com você por mais 10 minutos e juntos guardamos os brinquedos e te coloco para dormir”. (uma consequência que servirá de antecedente para novos comportamentos da criança. Nosso comportamento é um processo)

  • COMPORTAMENTO: a criança diz “combinado”.

  • CONSEQUÊNCIA: Pai brinca por 10 minutos com o filho


Após 10 minutos:

  • ANTECEDENTE: o pai diz “está na hora de guardamos os brinquedos”

  • COMPORTAMENTO: criança insiste em brincar mais

  • CONSEQUÊNCIA: Pai diz: “combinamos que seriam mais 10 minutos, nós dois temos que cumprir nossos combinados, para poder brincar assim em outros dias, também”

  • COMPORTAMENTO: criança concorda e juntos eles guardam os brinquedos.

  • CONSEQUÊNCIA: Pai leva filho para cama (criança se sente bem por ter a atenção e cuidado, pai se sente bem por ter conseguido estabelecer limites sem brigas e ressentimentos)


É fundamental entender que o ABA se estende para todo funcionamento da vida, seja em casa, na escola e em outras relações.

O ABA não só pode, como precisa ser trabalhado além do consultório. Ou seja, A família e a escola precisam entender e conduzir suas interações com o autista utilizando o método ABA, por isso, o ambiente do lar e de estudos devem ser aliados nisso.

Os estudos que mostraram eficácia na aquisição da independência com a terapia ABA datam de 1987, nos Estados Unidos.

Deste estudo surgiram as primeiras informações de que a terapia ABA, deveria ser realizada por pelo menos 20 a 40 horas semanais, porém é um equívoco achar que estas horas de terapia serão todas realizadas em um ambiente terapêutico, pois desta forma a criança não poderá estudar, nem realizar atividades de lazer, o que na maioria das vezes não é factível

Clínicas especializadas em ABA tem condições de avaliar o que será melhor para a criança, em termo de plano terapêutico, número de horas semanais, orientação às escolas e aos pais.  

A terapia ABA é um importante recurso no acompanhamento do Transtorno do Espectro Autista e está presente nas linhas de cuidado da SulAmérica. Com um tratamento personalizado, nossa equipe de profissionais de saúde pode propor a melhor intervenção para o caso do seu filho.


Referências bibliográficas

https://www.autismoemdia.com.br/blog/metodo-aba-conheca-uma-das-terapias-mais-eficazes-no-tratamento-do-autismo/


https://www.bee-ducation.com/aprofundamento-em-transtorno-do-espectro-autista-parte-2/
 

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