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Matérias



Autismo: Apraxia de Fala em portadores de TEA Saúde da Criança

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A Apraxia da fala é um distúrbio motor neurológico, que se manifesta pela dificuldade ou pela incapacidade de planejar e programar a sequência rápida de movimentos envolvidos na produção da fala. A apraxia pode ser pura, ou pode estar associada a outras condições tais como autismo e síndromes genéticas. Deve ser observado que uma condição não elimina a outra: crianças com autismo podem ter ou não apraxia de fala, e vice-versa.

A criança com apraxia tem a ideia do que quer comunicar, mas seu cérebro falha ao planejar e programar a sequência de movimentos ou gestos motores da mandíbula, dos lábios e da língua para produzir sons e formar sílabas, palavras e frases.

Nos portadores de TEA  há um  atraso ou dificuldade no desenvolvimento da fala – o que pode estar relacionado a dificuldade de comunicação e compreensão do meio que os cerca ou ainda pela  presença de dispraxia -  condição na qual o cérebro tem dificuldade para planejar e coordenar os movimentos do corpo, levando a criança a não conseguir manter o equilíbrio, a postura e, algumas vezes, até ter dificuldade para falar.

Nem toda criança com dificuldade no desenvolvimento da fala tem apraxia.



A análise fonoaudiológica inicial avalia a criança quanto a sua compreensão da linguagem, e nesta fase utiliza muitas vezes a comunicação alternativa (ex: PECS). A comunicação alternativa ajuda a criança a entender e identificar o que deseja e desenvolver formas de se comunicar adequadamente. A atuação do Terapeuta Ocupacional e do Fisioterapeuta em conjunto com o Fonoaudiólogo também tem grande importância na abordagem da dispraxia.

Uma vez que a criança consegue se fazer comunicar mesmo que de forma não verbal, e recebe apoio multidisciplinar para questões relacionadas a dispraxia, torna-se mais fácil avaliar se também há dificuldades relacionadas a questões motoras e de sequência para iniciar e manter a fala.

Existem alguns testes que são utilizados para realizar a análise da presença de apraxia como: Verbal Motor Production Assessment for Children, Dynamic Evaluation of Motor Speech Skill, The Orofacial Praxis Test, Kaufman Speech Praxis Test for children e o Madison Speech Assessment Protocol. Estes testes avaliam: controle motor global, controle oromotor; sequenciamento, fala encadeada e linguagem; e características da fala.

Considerando que a dificuldade principal está no planejamento e programação dos movimentos da fala, a abordagem fonoaudiológica deve ser direcionada para o real movimento destas estruturas e músculos da fala. A terapia fonoaudiológica individual adequadamente planejada dará à criança a oportunidade de praticar o planejamento, a programação e a produção adequada dos movimentos da fala. Especialistas usam os “Princípios da Aprendizagem Motora” como um entendimento comum de como tratar a Apraxia da Fala na Infância.

Assim, há uma série de recursos da terapia da fala que parece ser mais bem-sucedidos para crianças com Apraxia:


A terapia é mais efetiva quando os alvos da fala (palavras, frases) são praticados com maior grau de frequência e intensidade.

Os pais e cuidadores devem participar e ajudar a criança a praticar na vida real.

Uso de Pistas Multissensoriais apraxia de fala autismo

A terapia apropriada para crianças com apraxia deve incluir informações sensoriais aumentadas para ajudar no controle das sequências do movimento da fala. Assim, dicas ou pistas visuais, verbais, táteis/proprioceptivas devem ser utilizadas na terapia fonoaudiológica.

Por exemplo, um fonoaudiólogo aponta para sua garganta quando o primeiro som da palavra que a criança vai tentar é um som feito na parte de trás da garganta (k, por exemplo). A criança pode observar um movimento feito pela Terapeuta e isso desencadeia a lembrança da posição da língua na parte de trás da garganta.

Da mesma forma que as pistas devem ser utilizadas para ajudar, o Terapeuta também deve ter em mente, que a retirada delas, é igualmente importante, para que a criança siga de forma independente.

Feedback e estímulo apraxia de fala autismo

A Fonoaudióloga deverá dizer ou alertar a criança, se as tentativas de fala dela foram corretas ou incorretas.

É importante que o fonoaudiólogo tenha uma noção de como pode ajudar a criança a ter sucesso rápido na terapia. Quanto mais confiança a criança ganhar, mais ele se beneficiará da terapia da fala.

Ritmo apraxia de fala autismo

O uso do ritmo pode ajudar a estimular a fala e contribuir com a naturalidade dos padrões de entonação e acentuação (tanto no nível da sílaba como da palavra)

Por exemplo, a criança pode bater palmas para cada sílaba da palavra ou bater palmas, mais forte quando se diz a sílaba que deve ser enfatizada em uma palavra.

Foco nas sequências de fala apraxia de fala autismo

Embora algumas crianças com Apraxia de Fala possam precisar de ajuda para os fonemas (sons), é importante enfatizar que o principal objetivo é conseguir passar de som para som, sílaba para sílaba e/ou palavra para palavra.
Os alvos de fala (palavras, frases) devem ser funcionais para a criança. Isso significa que as palavras devem ser úteis, práticas e algo que a criança possa realmente querer dizer e usar no dia-a-dia.
É importante que os Fonoaudiólogos que estão trabalhando com seu filho tenham um foco imediato em como podem ajudá-lo a ter sucesso rápido na terapia. Quanto mais confiança seu filho ganhar ao assumir riscos em realizar tentativas de fala, mais ele se beneficiará da terapia da fala.

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Referências Bibliográficas:
www.apraxia-kids.org
https://stepsterapia.com.br/Autismo_X_Apraxia.html
https://www.scielo.br/j/codas/a/7FpzqL8khR6tMpt4bgkzhTc/?lang=pt&format=pdf
https://apraxiabrasil.org/
https://tismoo.us/cursos-e-eventos/a-sutil-diferenca-entre-o-autismo-e-a-apraxia-de-fala/

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