As aulas voltam mas os cuidados continuam Epidemias
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2022 chegou e com ele, o começo de um novo ano letivo. A maioria dos estados já confirmou o retorno das aulas da rede pública em um modelo presencial, e as escolas particulares devem acompanhar esse movimento.
Porém, continuamos vivenciando um aumento do número de casos de Covid-19 e Influenza. Novas cepas como a Ômicron, apesar de ter uma agressividade menor, são mais transmissíveis, aumentando a vulnerabilidade de pessoas não vacinadas, como as crianças, além de fazê-las potenciais vetores na transmissão em casa.
Os cuidados que as crianças e adolescentes devem ter ao retornar para a escola são os mesmos que devemos ter no nosso dia-a-dia:
continuar com o uso da máscara, principalmente em ambientes fechados. PFF2 e N95 são as melhores opções para se proteger
sempre que possível, manter um distanciamento de pelo menos um metro de outras pessoas
higiene em primeiro lugar! Lavar as mãos com sabão e água e manter um frasco de álcool em gel sempre por perto
Além dos cuidados pessoais, é preciso ficar de olho em como as escolas vão lidar com a prevenção às doenças. Algumas atitudes podem ajudar a evitar novos casos, como manter a sala arejada, com portas e janelas abertas, além de investir na limpeza dos espaços.
Cadeiras afastadas podem ser uma boa opção, e garantir que professores e funcionários estejam sempre protegidos - com máscaras e álcool em gel em sala - é essencial para a proteção de todos.
Veja também se existem propostas pedagógicas para diminuir a exposição dos alunos. Promover o distanciamento na hora das refeições ou propor uma dinâmica diferenciada de intervalo para diferentes turmas podem ajudar a minimizar o contato entre alunos, diminuindo as possibilidades de transmissão.
Por enquanto, a maioria dos estados não vai exigir o comprovante de vacinação contra Covid para que os estudantes assistam às aulas, mas isso não quer dizer que a imunização deva ser deixada de lado.
As vacinas também ajudam na proteção contra Covid-19 e Influenza. Elas eliminam ou reduzem drasticamente o risco de adoecimento ou de manifestações graves da doença e, desde o início do ano, estão disponíveis para o público infantil em todos os estados do Brasil.
Hoje, as vacinas aprovadas pela ANVISA para crianças são:
Pfizer: para crianças de 5 a 11 anos, com uma dose diferente da aplicada em adultos (identificada por uma tampa de cor laranja nos frascos). Possui um intervalo de oito semanas entre as duas doses da vacina. Para maiores de 12 anos, a dose da vacina é a mesma fornecida a adultos.
CoronaVac: para crianças de 6 a 17 anos, possui a mesma dose aplicada em adultos, com um intervalo de 28 dias entre as doses. Não deve ser aplicada em crianças imunocomprometidas.
Já a vacina contra gripe, pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Se seu filho já se vacinou em 2021, não é preciso repetir a dose, já que o imunizante deve ser tomado a cada 12 meses. Se a criança ainda não tomou a vacina, agora é a hora de correr atrás dessa proteção.
Para mais informações sobre onde e quando se vacinar, procure a secretaria de saúde do seu município.
As escolas são espaços públicos e de muita interação, por isso, precisamos também nos preocupar com o coletivo. Se seus filhos apresentarem algum sintoma de Covid ou de gripe, não hesite em deixá-los em casa. Se atente para sintomas como:
Febre
Dor muscular
Mal-estar
Congestão nasal
Dor de garganta
Dor de cabeça
Tosse