Vacinas: a melhor proteção contra a gripe e a Covid-19 Epidemias
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Apesar do aumento de números de infecções de Covid-19 nos últimos meses, a maioria dos casos graves e de internação da doença são de pessoas não vacinadas ou com o esquema vacinal incompleto. Por isso, a vacina ainda é a ferramenta mais poderosa contra a Covid-19 e a gripe.
Ainda está com alguma dúvida em relação às vacinas? Não se preocupe, preparamos este material para esclarecer como a imunização pode te ajudar a se proteger dessas doenças.

Temos visto ao redor do mundo o quanto as vacinas têm protegido a população contra as complicações da Covid-19. Apesar de um aumento geral de casos, os índices de óbitos entre grupos vacinados não acompanham a mesma curva de crescimento.
O primeiro passo para se proteger, então, é completar seu esquema vacinal. Se você ainda não tomou a primeira dose da vacina, ou se esqueceu de tomar a segunda ou a dose de reforço, procure a secretaria de saúde do seu estado para se informar onde e quando você deve tomar o imunizante. Hoje, o Brasil aplica 4 diferentes vacinas, no seguinte esquema:

Além das duas doses do esquema vacinal, a dose de reforço também é muito importante. O intervalo recomendado entre ela e a segunda é de no mínimo 4 meses, e esse reforço deve ser feito preferencialmente com o imunizante da Pfizer. Em frente a um cenário de aumento de casos e novas variantes surgindo, tomar dose de reforço da vacina é um passo importante para se proteger do vírus.

E se você é gestante ou está no período de puerpério (45 dias após o parto), vacine-se. O Programa Nacional de Imunização (PNI) e a Federação Brasileira de Associações de Ginecologistas e Obstetras recomendam a imunização completa, preferencialmente com os imunizantes da Pfizer e Coronavac. Estudos apontam maior risco de complicações e letalidade durante a gestação e a recém-nascidos para aquelas que não foram vacinadas. A vacina é segura para este grupo e deve ser administrada.



Agora, crianças de 5 a 11 anos também podem se vacinar contra a Covid-19, até o momento com o imunizante da Pfizer. A imunização do público infantil não é obrigatória, e deve começar por grupos prioritários, como crianças com comorbidades e deficiências permanentes. Ah, o imunizante tem dosagem e composição diferentes do oferecido aos adultos, e para facilitar a identificação para as equipes de vacinação e responsáveis, o frasco da vacina vem com uma tampa na cor laranja.
O esquema vacinal terá um intervalo de oito semanas e, em alguns locais, as crianças precisarão da autorização do responsável para se vacinar, seja na presença física ou via um termo por escrito. É recomendado que as crianças fiquem em observação no posto de vacinação por 20 minutos após receber o imunizante. Consulte a secretaria de saúde do seu município para maiores dúvidas.
E não precisa se preocupar com efeitos colaterais. As principais reações observadas - tanto em adultos quanto crianças - podem durar de 24h a 48h, passam naturalmente e são leves, como dor no local da vacina e dores musculares, cansaço, calafrios, náuseas e dor de cabeça.

Não podemos esquecer da vacina contra Infuenza, afinal, além dos novos casos de Covid-19 que surgiram, também estamos enfrentando um surto de gripe, causado principalmente pela nova cepa da Influenza H3N2 - a Darwin). E o melhor, a vacina é dose única, e é recomendada para todas as idades, incluindo bebês a partir de 6 meses de idade e gestantes.

Hoje, a vacina da gripe protege contra diversos subtipos da Influenza, o que já ajuda a diminuir o número de casos e a gravidade das infecções, principalmente para grupos de risco como idosos, imunodeprimidos e gestantes. Uma nova versão da vacina que ajude a proteger contra a nova cepa H3N2 Darwin, deve ser disponibilizada ainda esse ano.
E mesmo se você já teve gripe, ainda vale a pena tomar a vacina, assim, temos mais chance de evitar uma reinfecção. Só não vale tomar a vacina enquanto estiver com algum sintoma, seja gripe ou Covid. O ideal é esperar os sintomas passarem para se vacinar.

