Como evitar acidentes que podem provocar queimaduras Bem Estar
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Para não abandonar a tradição e seguir no isolamento social recomendado em tempos de pandemia: a festa junina, neste ano, aconteceu dentro de casa para muita gente – e as comemorações seguirão ocorrendo no mês de julho. A quadrilha teve que ser adiada, mas os quitutes típicos e elementos como a fogueira e os fogos de artifício continuam presentes na festividade.
E justamente por conta dos elementos festivos que envolvem fogo, essa época do ano segue registrando um aumento no número de vítimas por queimaduras: cerca de 40% delas são crianças, de acordo com a Sociedade Brasileira de Queimaduras. Boa parte das ocorrências acontecem dentro de casa, mas podem ser evitadas sem que você precise cancelar o arraiá. Saiba como:
As comidas típicas costumam ser preparadas para várias pessoas, em panelas grandes, o que aumenta o risco de queimaduras graves. Redobre o cuidado no manuseio desses utensílios e mantenha as crianças longe do fogão. Siga essas e outras recomendações de segurança do Ministério da Saúde durante o preparo dos comes e bebes.
Mantenha as crianças distantes do fogão e, se possível, fora da cozinha.
Deixe o cabo das panelas virado para dentro do fogão.
Use um pano de prato ou luvas para pegar nas panelas quentes.
Tenha cuidado especialmente com as preparações líquidas ferventes, como caldos, quentão e vinho quente.
Tradicionais nas festas juninas, os fogos de artifício, como rojão e outros artefatos explosivos, são perigosos. Qualquer vacilo ou uso incorreto pode provocar acidentes gravíssimos, com queimaduras e até amputações. O ideal é escolher um outro tipo de diversão, mas se alguém insistir na ideia, oriente para seguir as instruções da embalagem. Alerte para não soltar os fogos de artifício em direção ou perto de outras pessoas e jamais colocar fogo em rojões que tenham falhado antes. Por precaução, mantenha um balde d’água por perto para o caso de uma faísca perdida iniciar um incêndio.
Acender fogueira em espaços pequenos ou sem ventilação não é uma boa ideia, especialmente neste período de COVID-19. Além do risco aumentado de queimaduras com fogo, a fumaça pode prejudicar os pulmões, órgãos mais afetados pela infecção respiratória provocada pelo coronavírus. É uma ameaça ainda maior para quem tem rinite alérgica ou asma e está assintomático – a crise de falta de ar desencadeada pela fumaça pode evoluir rapidamente para insuficiência respiratória. Melhor não arriscar. Deixe para acender a fogueira em 2021.
O produto é importante para higienizar as mãos e superfícies, quando não é possível lavá-las com água e sabão, mas lembre-se: é altamente inflamável. A Sociedade Brasileira de Queimaduras lançou algumas recomendações para evitar acidentes relacionados ao álcool em gel.
Priorize lavar as mãos com água e sabão, e limpar as superfícies com água sanitária diluída em água.
Se usar álcool em gel, não manuseie nada perto do fogo, mesmo depois que evaporar das mãos.
Não deixe o frasco de álcool na cozinha, perto do fogão, ou próximo à fogueira.
Mantenha o álcool fora do alcance de crianças.