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Síndrome Pós-COVID: sequelas, causas e tratamento Epidemias

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Síndrome Pós-COVID: sequelas, causas e tratamento

Há um ano, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu o surto causado pelo Sars-COV-2 como uma pandemia, entramos em um cenário de incertezas. Apesar do esforço em conjunto entre pesquisadores do mundo inteiro e o início da tão
esperada vacinação, ainda são muitos os desafios para compreender inteiramente a COVID-19 e seus efeitos no organismo. 

Cientistas do mundo todo estimam que apenas 10% a 20% dos casos de COVID-19 têm recuperação completa nos primeiros meses após a infecção. Até mesmo para quem tem casos mais brandos da doença, os sintomas podem ser persistentes. A Síndrome Pós-COVID, como têm sido chamadas as complicações decorrentes da infecção, é uma condição inflamatória, difusa e multissistêmica, podendo causar diferentes sintomas. O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos estima que um em cada três infectados pode desenvolver algum problema crônico decorrente do coronavírus. 

Uma pesquisa publicada no periódico médico Jama Network mostrou que 30% dos participantes ainda relatam sintomas da doença nove meses após contrair o vírus. No Brasil, o grupo Coalizão COVID-19, que integra a estratégia da OMS para o enfrentamento à Síndrome Pós-COVID, tem feito pesquisas e acompanhado mais de mil pacientes que tiveram a doença para entender os efeitos da infecção no corpo. 

Até aqui, os principais registros de sequelas foram:

  • Fadiga intensa

  • Dificuldade para respirar

  • Dores musculares e nas articulações

  • Perda ou alteração do olfato e do paladar

  • Taquicardia

  • Queda ou alta da pressão sem causa determinada

  • Déficits cognitivos, como alterações de memória e fadiga mental

  • Estresse pós-traumático

  • Ansiedade 

  • Depressão

POR QUE ISSO ACONTECE?

Não se sabe ao certo se isso ocorre devido a uma agressão direta do vírus em nossas células ou de modo indireto, como uma reação autoimune e inflamatória intensa causada pela infecção. Pessoas que passaram pelo processo de intubação, por exemplo, podem desenvolver uma inadaptação da frequência cardíaca e da respiração no pós-COVID.

FALTA DE AR E FADIGA

Dados da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) da USP mostram que 64% dos pacientes com COVID-19 têm algum sintoma persistente seis meses depois do início da doença, principalmente fadiga, falta de ar, dor de cabeça, perda de força muscular, dificuldade para enxergar ou incômodo nos olhos. Fisioterapia e exames contínuos podem ajudar no tratamento.

COMO A COVID-19 PODE AFETAR O CORAÇÃO

Apesar de sintomas como palpitações, hipotensão (pressão baixa), hipertensão (pressão alta), sudorese e sensação de desmaio estarem relacionados ao coração, no pós-COVID parecem ter origem em um desequilíbrio do sistema nervoso autônomo (sistema que regula  a respiração, circulação do sangue, controle de temperatura e digestão). É importante ficar atento e procurar um médico se o sintoma persistir. 

TRANSTORNOS EMOCIONAIS

Um estudo publicado na revista Frontiers in Immunology estabelece relação com a atividade endócrina e imunológica no sistema nervoso central de quem teve COVID-19 com problemas de saúde emocional. Além dos efeitos biológicos da doença, fatores motivados pela pandemia, como o estresse financeiro e o isolamento social, podem desencadear mudanças no cérebro e no comportamento, levando a doenças psiquiátricas como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, ou até mesmo antecipando ou desencadeando o aparecimento de distúrbios mais complexos, como esquizofrenia e transtorno obsessivo compulsivo.


TRATAMENTO

Alguns sintomas, como a perda de olfato, podem ser minimizados através de técnicas de treinamento olfativo. A organização AbScent, voltada para apoiar pessoas que vivenciam a perda do olfato, propõe a reabilitação através de inalações com 20 segundos de duração, pelo menos duas vezes ao dia.

Em casos de outros sintomas, quando a Síndrome Pós-COVID se manifesta de modo intenso, é indicado procurar ajuda médica para avaliação do quadro e indicação de tratamento. 

Lembre-se de continuar se protegendo contra o novo coronavírus, mantendo as medidas preventivas. Se você está com sintomas da Síndrome Pós-COVID, beneficiários da SulAmérica têm acesso ao Saúde na Tela, disponível para oferecer atendimento em mais de 50 especialidades a distância. Acesse pelo app SulAmérica Saúde. 



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