Alzheimer: O Mal Silencioso Doenças Crônicas
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O Alzheimer é uma doença progressiva que deteriora o sistema nervoso central. Ela se apresenta através da perda de funções cognitivas e de memória, alterações de comportamento e até dificuldades de fala, alimentação e tarefas básicas do dia a dia. Cerca de 10% das pessoas com mais de 65 anos e 25% com mais de 85 anos podem apresentar algum sintoma dessa doença.
O Alzheimer evolui em até quatro estágios, de forma lenta e inevitável. A expectativa de vida a partir do diagnóstico é de 8 a 10 anos, de acordo com o Ministério da Saúde , e os tratamentos buscam elevar a qualidade de vida do paciente o máximo possível.

Não existe uma causa determinada para o Alzheimer. Acredita-se que a predisposição genética é o que mais influencia no surgimento da doença, mas, além disso, alguns fatores aumentam o risco, como idade, hábitos de vida e nível de escolaridade – quanto maiores o estímulo cerebral e as conexões entre células nervosas, mais fácil contornar lesões cerebrais e, consequentemente, menor a chance de desenvolver o Alzheimer.
Os sinais variam de acordo com o estágio do Alzheimer e vão se agravando com o passar do tempo.
Os sintomas iniciais são:


A doença é dividida em quatro estágios clínicos, cada um com características
específicas de manifestação do Alzheimer:


O Alzheimer é diagnosticado por um levantamento minucioso do histórico pessoal e familiar, em testes psicológicos, quadro clínico atual e por exclusão de outras doenças mentais. Ao perceber os sintomas iniciais, o paciente deve marcar uma consulta com um médico psiquiatra, geriatra ou neurologista para fazer uma avaliação das funções cognitivas, teste de memória e linguagem, além de exames laboratoriais para verificar a tireoide e os níveis da vitamina B12. O tratamento é medicamentoso e busca estabilizar a atividade cerebral e impedir o avanço da doença, para que a vida do paciente fique mais confortável.

Vale lembrar que o portador de Alzheimer requer cuidados e acompanhamento diários, para o resto da vida. A doença incapacita o paciente aos poucos, e é preciso ficar por perto para evitar outros danos à saúde. Por isso, seguem algumas recomendações no cuidado com pessoas com Alzheimer:
Fazer o portador de Alzheimer usar uma pulseira, colar ou outro adereço qualquer com dados de identificação (nome, endereço, telefone etc.) e as palavras “Memória prejudicada”, porque um dos primeiros sintomas é o paciente perder a noção do lugar onde se encontra;
Conservar objetos de uso cotidiano sempre no mesmo lugar e com fácil acesso;
Evitar mudanças bruscas na rotina;
Permitir que o indivíduo cuide de si mesmo tanto quanto possível;
Ao falar com ele, escolher palavras simples, frases curtas e tom de voz amável e tranquilo;
Manter uma rotina de horário e local para as refeições;
Buscar orientação médica adequada nos diferentes estágios da doença. O suporte familiar e/ou de amigos é importante para a saúde emocional e social do indivíduo.