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Matérias



Como a LGBTfobia afeta a saúde emocional de pessoas LGBTI+ Saúde Mental

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Preconceito, falta de aceitação social, pressão familiar, bullying, não identidade de gênero, expulsão de casa e de espaços religiosos são alguns dos desafios enfrentados pela população LGBTI+, sigla para pessoas lésbicas, gays, bissexuais, transgêneras e intersexuais de acordo com diretriz da ONU

Essas situações podem causar uma confusão emocional angustiante, que propiciam o adoecimento emocional e que, em alguns casos, podem levar a transtornos de ansiedade e depressão.





É o termo utilizado para definir as violências cometidas contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis, transexuais e outras pessoas LGBTI+ motivadas por sua orientação sexual ou identidade de gênero.

Não podemos esquecer que o termo homofobia não contempla todos os tipos de sexualidade, sendo a LGBTfobia o termo correto e que se trata do ódio ou da rejeição às pessoas que pertencem a essa comunidade. 


Como a LGBTfobia afeta a saúde? Um artigo publicado pela revista Psychological Medicine revela que membros da comunidade LGBTI+ são mais propensos a experimentar uma série de problemas de saúde mental: Depressão; Ansiedade; Pensamentos suicidas; Automutilação; Abuso de álcool e substâncias.  


Essa prevalência pode estar ligada à diversos fatores, entre eles, a discriminação, o isolamento e a própria LGBTfobia.

Em 2020, uma pesquisa desenvolvida pela Universidade do Estado de Michigan, conduzida por professores de Sociologia da instituição e publicada na revista The Gerontologist, reforçou as informações apresentadas e acrescentou um dado: membros da comunidade LGBTI+ têm mais chances de desenvolver demência na velhice. Estresse e depressão, prevalentes nessas pessoas, podem ser fatores de risco cognitivo de acordo com o estudo.

Alguns dados sobre a LGBTfobia


Um
levantamento feito pelo Grupo Gay da Bahia, de 2019, aponta que a violência LGBTfóbica mata uma pessoa a cada 26 horas no Brasil. A violência é registrada principalmente contra transexuais, transgêneros e travestis.

Dados da Trans Murder Monitoring mostram que o Brasil é o país onde mais se mata transexuais no mundo.

A expectativa de vida
de um transgênero no Brasil, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) é de apenas 35 anos – metade da média nacional.



Nesse contexto, ações e campanhas de combate são ferramentas necessárias para conscientizar a população de que homofobia é crime. Estudos como o da
Mental Health Foundation (2021), instituição de promoção à saúde mental do Reino Unido, que se debruçou sobre a prevalência de doenças de ordem psiquiátrica na comunidade LGBTI+ são importantes para o enfrentamento e o tratamento adequado dessas pessoas.



Conquistas importantes



Por outro lado, a população LGBTI+ celebrou importantes conquistas nos últimos anos.Em 2011, o Supremo Tribunal Federal (STF) passou a reconhecer a união estável entre casais homossexuais como entidade familiar.

E em 2019, o STF enquadrou a homofobia e transfobia como crime na Lei do Racismo.

Desafios da comunidade LGBTQIA+ no contexto de isolamento social 

O Coletivo #VoteLGBT realizou uma pesquisa com mais de 10 mil pessoas entrevistadas de todo o país para saber qual o principal impacto da pandemia para a população LGBTI+.

54% afirmou que precisam de apoio psicológico, enquanto 42,72% relatou haver piora na saúde mental.

Sobre as dificuldades enfrentadas durante o isolamento social:

  • 39,23% mencionou as novas regras do convívio social, a solidão e o convívio familiar;

  • 17,62% citaram as dificuldades econômicas como os maiores impactos, por falta de trabalho ou de dinheiro.


Acesso à informação é um primeiro passo para a quebra de preconceitos.



Agora que você conhece dados e o significados dos termos, seja também um aliado no enfrentamento à LGBTfobia, impedindo que essa população seja vítima de ataques, crimes de ódio, violências e humilhações.

Lembre-se de que os beneficiários da SulAmérica têm acesso ao programa Única Mente, que oferece apoio profissional para prevenir, diagnosticar e tratar algumas das doenças que atingem a vida moderna, como ansiedade, depressão e síndrome do pânico. Além disso, o Psicólogo na Tela está disponível para oferecer atendimento psicoterápico a distância.

A SulAmérica acredita que as diferenças fazem um mundo mais inclusivo e saudável. Afinal, Saúde Integral é cuidar de todos nós.



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