O crescimento do consumo do álcool e seus riscos Estilo de Vida
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Pesquisas recentes indicam que 18% dos brasileiros estão bebendo mais, um dado registrado principalmente entre pessoas de 30 a 49 anos. Essa informação foi extraída de um estudo realizado pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), em parceria com a UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) e Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), que coletou informações de quase 45 mil participantes.
Um segundo estudo, desta vez liderado pela UFSM (Universidade para o aumento do consumo é a mesma: amenizar a tristeza, o medo, a ansiedade, o estresse e a depressão desencadeados por incertezas e rotinas estressantes.
Outros países também registraram um aumento significativo na ingestão de bebida alcoólica, como aponta um artigo publicado na revista científica Alcohol and Drug Review. Num primeiro momento, sabe-se que uma taça de vinho ou um copo de cerveja pode promover relaxamento, mas ao exagerar, as pessoas se tornam mais vulneráveis ao efeito rebote, com níveis até mais acentuados de tristeza ou depressão. Por isso, é preciso estar atento aos prejuízos do consumo alcoólico à saúde.
Veja abaixo:

Não existe um limite seguro para o consumo de bebida alcoólica. Vale dizer que uma única dose pode ser o suficiente para provocar alterações físicas e mentais em quem bebe, como alerta a OMS (Organização Mundial da Saúde). Veja o que a substância pode provocar:
Dependência
Enfraquece o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções bacterianas e virais.
Diminui os reflexos (por isso a combinação álcool e volante é desastrosa).
Desencadeia transtornos psicológicos.
Contribui para episódios de violência física.
Piora a qualidade do sono.
Reduz a fertilidade.
Pode provocar cirrose, pior controle da hipertensão, câncer, hepatites, acidentes automobilísticos e violência doméstica.
A OMS publicou uma lista de recomendações para que as pessoas lidem melhor com o consumo de álcool durante a pandemia.
Evite o consumo de bebida alcoólica. Se não der, diminua a quantidade e a frequência.
Procure não estocar bebida em casa. Dificultar o acesso ajuda a diminuir o consumo.
Não é indicado beber para aliviar medo, ansiedade e estresse. A combinação de isolamento social e bebida alcoólica pode aumentar o risco de suicídio.
Não misture álcool com medicamentos.
Em vez de beber para passar o tempo, opte por praticar exercícios físicos.
Converse com as crianças e os adolescentes sobre os prejuízos do álcool.
Tenha certeza de que eles não têm acesso fácil a bebidas em casa.
Procure ajuda se perceber que seu consumo, ou de algum amigo ou familiar, saiu do controle.


