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Conheça as principais doenças cardiovasculares e saiba como evitá-las Doenças Comuns

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As medidas preventivas devem ser incluídas na rotina diária de qualquer pessoa 

 

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo. Morrem mais pessoas por doenças do coração e dos vasos sanguíneos do que por qualquer outra enfermidade. Elas são responsáveis por cerca 30% dos óbitos anuais no Brasil, o equivalente a mil mortes por dia, segundo dados da Sociedade Brasileira de Cardiologia. Os números são alarmantes e mostram que a população precisa buscar informações sobre os fatores de risco e as formas de prevenção, já que muitos casos podem ser evitados com cuidados básicos de saúde – um deles é ir ao cardiologista com regularidade para checar eventuais alterações e, assim, iniciar o tratamento mais cedo. Conheça as principais doenças cardiovasculares e saiba como preveni-las.

 

ANGINA DO PEITO

Não se trata de uma doença, mas de um sinal importante de que algo no sistema cardiovascular não está bem. Definida como dor ou desconforto na região do peito (por isso também é conhecida como angina pectoris), ocorre por falta de sangue no músculo do coração em decorrência da aterosclerose (obstrução das artérias). A crise de dor geralmente dura entre 10 e 15 minutos e vem acompanhada de náusea, indigestão, suor frio e palidez. O desconforto pode irradiar para pescoço, braço e ombros.

 

Tratamento: são usados medicamentos, como nitratos (dilatam os vasos do coração e aliviam a angina) e betabloqueadores (reduzem os batimentos cardíacos para poupar o coração). Outros tratamentos podem ser realizados de acordo com a origem da angina, que pode aparecer de forma súbita e evoluir para um infarto, situação gravíssima com alto risco de morte.

 

ATEROSCLEROSE 


O acúmulo de gordura na parede das artérias, responsável pela aterosclerose, ocorre por diferentes fatores: hipertensão, diabetes, sedentarismo, obesidade e colesterol alto. A gordura vai sendo acumulada nas artérias e, aos poucos, formando placas que obstruem a passagem do sangue. Resultado: o coração passa a receber menos sangue e, consequentemente, bombeia menos para o restante do corpo, o que compromete o funcionamento normal do organismo. É um problema silencioso. O paciente costuma procurar o médico apenas quando surge a crise de angina, sintoma de que a aterosclerose já está em estágio avançado. Ou, pior, quando o problema já evoluiu para quadros mais graves, como derrame e infarto. Por isso os exames de rotina são fundamentais na investigação da doença.

 

Tratamento: assim como na angina, o tratamento da aterosclerose age em cima dos fatores de risco. São usados vasodilatadores e antiagregantes plaquetários, como a aspirina, que afina o sangue para facilitar a passagem pelas artérias entupidas.

 

INFARTO DO MIOCÁRDIO


Popularmente conhecido como ataque cardíaco, é uma das doenças cardíacas mais comuns, e também uma das mais perigosas. Acontece quando um coágulo interrompe o fluxo sanguíneo no coração de forma súbita, causando a morte das células de uma parte do músculo cardíaco. A dor na região do peito é muito forte e pode irradiar para o braço esquerdo, geralmente acompanhada de falta de ar, suor frio e sensação de desmaio. É preciso buscar ajuda médica urgente, pois, dependendo da gravidade, o infarto pode ser fatal. 

 

Tratamento: deve ser iniciado imediatamente para desobstruir a artéria entupida. Normalmente, é feita uma angioplastia, procedimento em que um cateter é introduzido na artéria junto com um stent (dispositivo que permite a passagem normal do sangue). Caso essa manobra não seja possível, a desobstrução é feita com medicamentos (fibrinolíticos) para dissolver o coágulo. Uma das diretrizes de tratamento recomendada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia é o controle clínico iniciado com a inalação de oxigênio e uma série de medicamentos (nitratos) para dilatar as artérias coronárias, além de analgésicos para aliviar a dor.

 

ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)


O AVC ou derrame acontece no cérebro. Nesse caso, o entupimento dos vasos sanguíneos impede a circulação cerebral, provocando uma paralisia. São dois tipos diferentes de acidente vascular cerebral: isquêmico, quando há a obstrução de artérias e falta oxigênio no cérebro; e hemorrágico, ocasionado pelo rompimento do vaso sanguíneo na região cerebral, provocando hemorragia. O isquêmico representa 85% dos casos de AVC, embora o hemorrágico cause mais mortes, segundo dados do
Ministério da Saúde

 

Os principais sintomas são diferentes dos das outras doenças cardiovasculares. Envolvem fraqueza, formigamento no rosto, braços ou pernas (principalmente em um lado só do corpo), confusão mental, alteração na fala e na visão, comprometimento do equilíbrio e da coordenação, tontura e fortes dores de cabeça. Quanto mais cedo o paciente é socorrido, mais fácil controlar os avanços do AVC, que podem deixar sequelas irreversíveis.

 

Tratamento: a partir do diagnóstico, feito com exames de imagem que mostram a região afetada, é iniciado o tratamento com trombolíticos, medicamentos que dissolvem os coágulos no cérebro. De acordo com o Centro Cochrane do Brasil, os trombolíticos funcionam bem para impedir sequelas em até três horas após o AVC, apesar dos seus efeitos colaterais.Com o quadro controlado, começa a reabilitação com fisioterapia e medicamentos. Também costumam ser prescritos antiagregantes plaquetários para o resto da vida do paciente, com a finalidade de evitar o aparecimento de novos coágulos.

 

MEDIDAS PREVENTIVAS


Veja o que podemos fazer para evitar essas complicações:  



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  • Limitar o total de calorias ingeridas para manter o peso corporal recomendado para sua altura, idade e tipo de atividade física praticada.

  • Comer mais legumes, verduras, frutas e cereais; e preferir os pães e massas integrais.

  • Limitar o consumo de gordura. Escolha laticínios (leite, queijo, iogurte e manteiga) com baixo teor de gordura, carne magra e aves sem pele.

  • Reduzir ao máximo as gorduras saturadas e excluir a trans. No lugar disso, priorize os alimentos com ômega-3, presente em certos tipos de peixe.

  • Diminuir o sal.

  • Ingerir doses adequadas de cálcio e vitamina D (na forma de alimentos ou suplementos).




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Que tal fazer uma atividade física? Procure seu médico para verificar qual o melhor exercício para sua condição de saúde. Fazer pouco exercício é melhor do que não fazer. Dedicar apenas 10 minutos à atividade física algumas vezes por semana já traz benefícios.



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É importantíssimo para um estilo de vida saudável. Procure estímulos e orientação profissional para escolher o melhor método de auxiliá-lo a reduzir o uso do cigarro.





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Reduza a ingestão de álcool no seu dia a dia. Beber mais que as quantidades moderadas (de uma a duas doses por dia, menos ainda para mulheres) é danoso para o coração e o restante do organismo.



Ter um estilo de vida saudável não exclui as visitas de rotina ao cardiologista, pois idade e histórico familiar de doenças cardíacas são fatores de risco que devem ser investigados. Assim, caso exista uma predisposição para o problema, o médico tem como recomendar tratamentos preventivos, e o quanto antes, melhor.

 

 

Fontes: Sociedade Brasileira de Cardiologia, Biblioteca Virtual em Saúde, Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Centro Cochrane do Brasil e Ministério da Saúde.

 

Links:

[1] http://www.cardiometro.com.br/evitar.asp

[2] http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2004002200001

[3] https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/acidente-vascular-cerebral-avc#sintomas

[4] https://brazil.cochrane.org/news/trombol%C3%ADticos-funcionam-bem-at%C3%A9-tr%C3%AAs-horas-ap%C3%B3s-o-avc-derrame-isqu%C3%AAmico

https://aps.bvs.br/decs/angina-estavel/

https://www.endocrino.org.br/dislipidemia-e-aterosclerose/

http://bvsms.saude.gov.br/dicas-em-saude/2779-ataque-cardiaco-infarto

 

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