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Alergia: saiba mais sobre essa doença do nosso dia a dia Doenças Comuns

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Você sabia que no dia 08 de julho é celebrado o Dia Mundial da Alergia? A data foi institucionalizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma forma de conscientizar a população sobre essa condição tão comum mas que, em alguns casos, pode levar à morte.

Alergias podem estar relacionadas a diversos fatores, como alimentação, clima, medicamentos e até ao próprio ambiente em que vivemos. Por isso, decidimos comemorar essa data falando um pouco mais sobre os diversos tipos de alergia e como nós podemos nos prevenir e nos proteger delas. Vamos nessa?

Afinal, o que é uma alergia?

Alergia e sistema de defesa tem tudo a ver. Sempre que um corpo estranho entra no nosso organismo, nosso sistema de imunidade produz uma resposta para se proteger. No caso da alergia, no entanto, essa resposta é exagerada, e nosso corpo começa a desenvolver uma estratégia de defesa para substâncias inofensivas e toleráveis pela maior parte da população, como pólen e ácaros.

Uma alergia - ou reação de hipersensibilidade - produz uma série de reações inflamatórias da pele e das mucosas, que se tornam os sintomas típicos de uma reação alérgica. Os sintomas variam de acordo com o processo alérgico, sendo os mais comuns espirros, tosse, falta de ar e dificuldade para respirar, vermelhidão, coceira e, em casos graves, choque anafilático.

Como identificar um choque anafilático? Os primeiros sintomas de um choque anafilático incluem um aumento dos batimentos cardíacos, dificuldade para respirar, coceira no corpo e inchaço nos lábios, língua ou garganta. Nesses casos, é importante manter a calma e seguir os passos: Acionar os serviços de emergência ou levar ao pronto-socorro Verificar a respiração constantemente
Alergia e predisposição

Trata-se de condição que afeta grande parte da população brasileira, e o que acontece é que há fatores genéticos que nos tornam predispostos a termos essa condição, mas são os fatores ambientais que atuam como desencadeantes.

Por isso, o histórico familiar se torna muito importante para identificarmos uma possível alergia. O acompanhamento com um Médico de Família, por exemplo, pode ajudar a entender este histórico e analisar as probabilidades de uma criança desencadear reações alérgicas.

Entre os fatores que podem desencadear uma resposta imunológica de alergia (alergênicos ou alérgenos), os principais são:

Alergias respiratórias

Essa categoria inclui principalmente alergias aos pólens, que são grãos microscópicos produzidos pelas flores, e aos ácaros, animais não visíveis ao olho nu e que se espalham por qualquer ambiente, principalmente na poeira

Alergias alimentares

Esse grupo pode ser bastante amplo e diversificado, gerando de reações leves a graves. Entre os mais comuns estão a alergia à proteína do leite de vaca, ao ovo, frutos do mar (peixes, crustáceos e moluscos) e outros alimentos, como frutos secos e amendoim

Alergias a temperaturas extremas

Algumas pessoas com quadros de alergia podem ter uma pele mais sensível, e serem afetadas por mudanças de temperatura, frio e água gelada ou banhos muito quentes, deixando a pele irritada, ressecada e até avermelhada

Alergias a insetos

Algumas pessoas são muito sensíveis à picadas de insetos, principalmente vespas, abelhas e formigas, mas é importante entender que a sensibilidade à uma picada não necessariamente é uma alergia (reação do sistema imunológico). A reação pode ser apenas os nossos tecidos respondendo ao veneno desses insetos

Alergias a medicamentos

A mesma coisa pode acontecer em relação aos medicamentos. Uma reação adversa a algum remédio não necessariamente é uma alergia. Náusea, vômitos e dificuldades para respirar podem ser apenas reações contrárias à medicação, diferente de inchaços, coceiras e erupções, que podem ser consideradas reações alérgicas. Nesse caso, é sempre importante se consultar com um Alergologista ou Médico de Família para entender o que é um efeito colateral e o que é uma alergia

Como nos proteger de alergias?

As principais alergias respiratórias são a rinite e a asma, que devem ser tratadas para evitar uma piora do quadro, como quadros infecciosos de sinusite e pneumonias, por exemplo. Já nos casos de alergias a alimentos, medicamentos ou insetos, evitar a exposição aos alérgenos, é sempre o melhor caminho. Assim, evitamos quadros que possam levar a um choque anafilático.

Hoje, o melhor meio para ter um tratamento adequado e certeiro no controle das alergias é a avaliação e acompanhamento com um médico

Além disso, o melhor remédio para alergia é evitar o contato com os alergênicos e utilizar os medicamentos antialérgicos indicados pelo seu médico de confiança, que ajudam a aliviar sintomas, principalmente em casos de alergias respiratórias.

Agora que você já sabe mais sobre alergia, é hora de ficar de olho e se cuidar. Lembre-se, a prevenção e o cuidado são as melhores ferramentas para atingirmos nossa saúde integral.


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