Entenda a importância do autoexame na prevenção do câncer de testículo Saúde do Homem

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Os testículos são fundamentais na produção dos hormônios masculinos e dos espermatozoides, e o câncer nessa região corresponde a 5% do total de tumores malignos masculinos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Ainda que não seja uma doença muito frequente, sua incidência tem aumentado ao longo dos anos e atinge sobretudo adultos jovens, brancos, entre 20 e 40 anos – período de maior atividade sexual e reprodutiva. Mulheres trans que não tiverem passado por cirurgia de redesignação sexual também devem ficar atentas. Vale mencionar que a doença é facilmente tratada quando detectada precocemente.

Basicamente, existem 3 tipos de câncer de testículo:

O diagnóstico é confirmado através de ultrassonografia. Este exame costuma ser preciso na identificação do tumor – que, a depender do estágio, ainda não é palpável – e ainda dá um panorama de como está a relação com os órgãos vizinhos. Exames de sangue avaliam os marcadores tumorais (Beta HCG, DHL, e alfa-fetoproteína) e também colaboram com o diagnóstico. Além destes, a tomografia pélvica e do abdômen e os raios X são importantes no pré e no pós-operatório.

Sua causa é desconhecida, portanto, não há maneiras de prevenção. Há, contudo, fatores de risco a que devemos estar atentos, e o principal deles é a criptorquidia: quando os testículos não desceram para a bolsa escrotal antes do nascimento. Histórico da doença, traumas crônicos e síndromes genéticas raras são outros fatores possíveis. Realizar o autoexame dos testículos frequentemente contribui para um diagnóstico precoce. Caso apresente algum sintoma, é importante buscar uma avaliação médica para verificar o melhor tratamento.

Autoexame dos testículos em 3 passos:

O tratamento é cirúrgico e o testículo afetado é extraído, em parte ou totalmente. Em estados avançados da doença, onde há metástase, é necessário realizar quimioterapia antes da cirurgia e, a depender do caso, pode ser preciso remover os gânglios linfáticos da região profunda do abdômen. Para tumores do tipo seminoma, é usada a radioterapia para impedir a ocorrência de micrometástases nos gânglios linfáticos. A recuperação costuma ser rápida, e mesmo que um – ou os dois – testículo seja retirado, não há comprometimento da potência sexual, no sentido de ereções. O que ocorre é o comprometimento da capacidade reprodutiva, caso o homem deseje ter filhos.

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