Saúde do idoso: conheça as doenças mais comuns na terceira idade Saúde do Idoso
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Os idosos representam 15% da população brasileira e são a faixa etária que mais cresce no país, segundo o IBGE. Apesar de essa situação indicar um aumento da expectativa de vida, também gera a necessidade de maior atenção à saúde dessa população. Ainda mais quando sabemos que cerca de 70% dos homens e mulheres na terceira idade apresentam alguma doença crônica, como aponta o Estudo Longitudinal de Saúde dos Idosos Brasileiros. Saiba mais sobre as características, os sintomas e tratamentos das doenças mais comuns no envelhecimento:

De acordo com o Ministério da Saúde, quase 60% dos homens e mulheres com mais de 65 anos têm pressão alta. Essa doença crônica é comum entre a terceira idade porque, com o tempo, depósitos de substâncias como cálcio enrijecem os vasos sanguíneos, aumentando a pressão do sangue. Outros fatores, como o diabetes e a menopausa, também contribuem para prevalência da hipertensão entre os idosos.
A pressão alta deteriora os vasos sanguíneos aos poucos, podendo gerar complicações graves como acidente vascular cerebral, infarto e insuficiência dos rins. Muitos idosos hipertensos não apresentam sintomas, por isso é importante consultar o médico com regularidade.

Limitações devido a doenças físicas, perda de papel social, solidão e redução do convívio com família e amigos faz da depressão uma doença comum entre os idosos. Os sinais da depressão podem ser diferentes nessa faixa etária, por isso é preciso ficar atento. Muitos não se queixam de tristeza, mas demonstram pessimismo, falta de apetite, noites mal dormidas ou mesmo desatenção – que pode ser confundida com demência. Medicamentos específicos, psicoterapia e terapia ocupacional podem ser indicados no tratamento contra a depressão. Tanto no tratamento quanto na prevenção, é importante praticar atividades em grupo, para evitar a solidão. A convivência com a família também ajuda, e até adotar um animal de estimação pode ser um bom aliado contra a depressão.
Um em cada quatro brasileiros de 65 anos ou mais é diabético, de acordo com o Ministério da Saúde. A maior prevalência do diabetes tipo 2 nos idosos acontece devido a mudanças corporais ligadas ao envelhecimento, como diminuição da produção de insulina ou resistência das células à ação da insulina. Muitos diabéticos não sabem que são portadores da doença, por isso é importante ficar atento aos sintomas, como aumento do apetite e da sede e vontade de urinar frequententemente – que, nessa faixa etária, pode ser confundida com incontinência urinária.
Além do tratamento medicamentoso, uma mudança no estilo de vida contribui para o controle do diabetes, já que o sedentarismo e a obesidade agravam o problema. É importante acompanhar a glicemia do idoso diabético para evitar complicações graves como doenças cardiovasculares, infarto, insuficiência renal, cegueira e amputações.

A artrose é um processo natural do envelhecimento. Dor nas articulações, rigidez, diminuição da mobilidade e perda de flexibilidade podem ser sinais de artrose.
A doença é causada pela degeneração da cartilagem e dos ossos nas articulações. As áreas mais afetadas são mãos, joelhos, coluna e quadril. Não é possível reverter ou retardar a evolução da artrose, mas há maneiras de tratar os sintomas. Exercícios de baixo impacto, como natação e caminhada, são boas opções, e o acompanhamento médico regular é essencial.
Relacionada ao envelhecimento, a osteoporose é uma doença em que a densidade dos ossos diminui progressivamente, deixando-os mais fracos e propensos a fraturas. Mulheres em menopausa são mais propensas a desenvolver a doença, pois o baixo nível de estrogênio contribui para o enfraquecimento dos ossos.
Por ser uma doença sem sintomas aparentes, muitos idosos só descobrem sofrer de osteoporose após quebrar um dos ossos. Por isso, o exame de densitometria óssea é indicado para mulheres acima de 65 anos e homens acima dos 70 anos para um diagnóstico da doença. A necessidade de tratamento medicamentoso da osteoporose deve ser avaliada pelo médico que faz o acompanhamento.
A mais prevalente das demências, o Alzheimer acomete cerca de 20% das pessoas com mais de 75 anos e entre 25% a 50% dos adultos com mais de 85 anos, segundo a Organização Mundial de Saúde. Ele é caracterizado pelo declínio das funções cognitivas, como perda progressiva de memória e dificuldade de aprendizado e na expressão oral. A doença de Alzheimer não tem cura, mas é possível retardar sua evolução com medicamentos. Um estilo de vida saudável e a prática de atividades intelectuais como ler, fazer palavras cruzadas e jogos lúdicos também contribuem para retardar o avanço da doença.
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