O que são os Cuidados Paliativos? Câncer
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Receber o diagnóstico de uma doença grave pode ser muito angustiante. Muito mais que os sintomas físicos, questões profundas de ordem social, psicológica e espiritual também aparecem.
Um diagnóstico difícil traz à tona questões como o medo da morte, a apreensão em deixar a família desamparada, conflitos do passado e até problemas de ordem prática, como o afastamento do trabalho e a consequente queda de renda, entre outras.
Receber cuidados paliativos não significa que não haja mais nada a fazer pela pessoa que está doente. Isso simplesmente indica que o diagnóstico é de uma doença crônica grave, que ameaça a vida, e que uma equipe, juntamente com os profissionais especialistas na enfermidade, irá cuidar de quem está doente e daqueles que o cercam. Alguns exemplos de doenças que podem ameaçar a condição de vida são: câncer, Aids, Alzheimer, Parkinson, ELA, DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), insuficiência cardíaca
Cuidados Paliativos é como são chamadas as abordagens voltadas para a qualidade de vida tanto dos pacientes quanto de seus familiares frente a problemas associados a doenças que põem em risco a vida. Os cuidados paliativos podem abordar uma ampla gama de questões, integrando as necessidades individuais de cada paciente. Esses cuidados podem complementar e ampliar os tratamentos modificadores da doença ou podem tornar-se o foco total do cuidado.
Originalmente, a atenção dos Cuidados Paliativos centrava-se em pacientes na fase final da vida. Hoje, se considera que eles vão além dessa prática: os cuidados paliativos devem estar disponíveis para pacientes e seus familiares durante todo o processo de doença ameaçadora à continuidade da vida e também no processo de luto.
Os profissionais de cuidados paliativos podem acompanhar um paciente com câncer durante seu tratamento, por exemplo: a doença será cuidada pelo oncologista e o paciente será apoiado pela equipe de paliativistas.
Cuidados ao Fim da Vida são uma parte importante dos Cuidados Paliativos que se refere à assistência que a pessoa deve receber durante a última etapa de sua vida, a partir do momento em que fica claro que ela se encontra em estado de declínio progressivo e, aproximando-se da morte. Esses cuidados objetivam propiciar:
Morte segura e confortável – promovendo qualidade de vida durante os últimos meses do paciente e garantindo que ele morra da melhor forma possível;
Autodeterminação no gerenciamento do processo de morrer – facilitando a resolução de pendências;
Luto eficaz – auxiliando pacientes e familiares a lidarem com perdas e sofrimento e ajudando famílias a se reorganizarem após a morte do ente querido.