Varíola dos Macacos | O que se sabe até o momento Epidemias
Home > Matérias > Epidemias > Varíola dos Macacos | O que se sabe até o momento
A Varíola do Macaco é uma doença causada pelo vírus Monkeypox do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae. O nome deriva da espécie em que a doença foi inicialmente descrita em 1958. Trata-se de uma doença zoonótica viral, em que sua transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animal ou humano infectado.
Até o momento é uma doença que não possui uma evolução maligna.
Apesar do nome, é importante destacar que os primatas não humanos não são reservatórios do vírus da varíola. Não é necessário fazer ataques aos macacos para evitar a doença. Ataques a animais silvestres é crime previsto em lei.
Nos primeiros 2 ou 3 dias inicia-se os sintomas: febre, fraqueza, dor no corpo, calafrio e dor de cabeça.
A partir do 4º dia surge um aumento dos linfonodos do pescoço unilateral ou bilateral e lesões na pele podendo ser única ou múltiplas em face, membros, tronco ou região genital. As lesões duram de 4 a 24 dias.
Em alguns casos, são identificadas lesões extracutaneas como nas mucosas conjuntiva, oral, anal e genital.
Um ponto importante é que em alguns indivíduos as lesões de pele estão precedendo os sintomas que iniciavam nos primeiros dias da doença.
O vírus possui um período de incubação de 5 a 21 dias após a contaminação e a de transmissão pode ocorrer de duas formas:
Ainda não se sabe se após o aparecimento dos primeiros sintomas a transmissão já pode acontecer. Entretanto, é sabido que durante toda a fase das lesões na pele há transmissão e após o desaparecimento das lesões cutâneas é cessado o risco de contaminação.
É realizado através da avaliação médica do quadro clínico e confirmação através de exames laboratoriais das lesões
Caso identifique algum sintomas da doença procure imediatamente um médico para uma avaliação.
A SulAmérica disponibiliza o pronto atendimento digital com uma equipe médica 24 horas disponível através do seu APP.
Os sintomas da monkeypox geralmente desaparecem por conta própria, sem a necessidade de tratamento. O seu médico poderá receitar alguns medicamentos para auxiliar no controle dos sintomas.
Após o diagnóstico, o isolamento deve ser realizado até o desaparecimento completo das lesões, que podem durar de 14 a 28 dias. O isolamento é importante para que não haja transmissão da doença para outros indivíduos.
Manter as lesões secas e limpas;
Evite coçar as lesões para evitar infecção secundária;
Cobrir as lesões na necessidade de contato com outra pessoa;
Utilizar máscaras;
Não compartilhar utensílios domésticos;
Não compartilhar utensílios de higiene pessoal: sabonete, pentes, escovas de cabelo e escovas de dente;
Cuidado com as roupas de cama e vestimentas: não chacoalhar, não lavar em lavanderias compartilhadas, lavar com água sabão e cloro.
Limpar superfícies com álcool a 70%