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Alerta para surto de sarampo no Brasil

É preciso ficar atento à vacinação do sarampo. O Brasil mantém a circulação ativa do vírus do sarampo, em especial, no estado de São Paulo, que já confirmou casos da doença em 2022.

O surto da doença observado globalmente no período de 2017 e 2019, teve um declínio durante a pandemia de covid-19 entre os anos de 2020 e 2021, mas em 2022 enfrentamos um novo e desafiante cenário com o aumento de casos e suspeitas da doença.

A pandemia impactou diretamente a na vacinação de rotina e reduziu consideravelmente a cobertura vacinal de primeira e segunda dose, sendo assim, temos um número maior de crianças suscetíveis à doença. Além de outros públicos, como os adultos, que não estão com a vacinação em dia.

O sarampo é uma doença infecciosa aguda, extremamente contagiosa e comum na infância. Entre os principais sintomas estão febre, irritação ocular, corrimento nasal e manchas avermelhadas pelo corpo. Pode ser acompanhada de dor de cabeça e dor abdominal.

Não existe tratamento específico para o sarampo. Os medicamentos são utilizados para reduzir o desconforto ocasionado pelos sintomas da doença, que podem se agravar e levar a consequências graves, e em alguns casos, ser fatal.

A transmissão do sarampo ocorre pelo ar, por meio de tosse, espirros, fala ou respiração.Locais pouco arejados e grandes aglomerações, como as de transporte público ou escolas, favorecem a transmissão de doenças infecciosas como o sarampo, e este é um dos vírus humanos mais contagiosos do mundo.

Por ser uma doença altamente contagiosa, a vacinação é a forma mais eficaz de prevenção. Há três tipos de vacina disponíveis: 

Dupla viral: Protege do vírus do sarampo e da rubéola. Pode ser utilizada para o bloqueio vacinal em situação de surto; Tríplice viral: Protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola; Tetra viral: Protege do vírus do sarampo, caxumba, rubéola e varicela (catapora).

Todas estão disponíveis na rede pública de saúde. Confira a sua caderneta de vacinação e veja se ela está em dia.

Entre as crianças pequenas, a primeira dose da tríplice viral deve ser aplicada aos 12 meses de idade; e aos 15 meses uma dose da tetraviral.

Crianças mais velhas e adultos (até 29 anos) que não foram vacinados antes devem se imunizar com duas doses da tríplice viral, com intervalo de três meses.

Adultos (maiores que 30 anos até 49 anos) devem receber apenas 1 dose, para aqueles que nunca foram vacinados antes.

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