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Coronavírus: Perguntas e Respostas Epidemias

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Nós, da SulAmérica, estamos com você para combater o coronavírus e sabemos que a prevenção começa com a informação. Nossos especialistas se reuniram e responderam as principais dúvidas sobre o novo coronavírus. Entenda mais sobre  a COVID-19, quais as medidas de prevenção e como agir caso apresente os sintomas.

sobre o Covid-19

Coronavírus é uma família de vírus que causam doenças em animais e em humanos. Em humanos, causam infecções respiratórias que variam de um resfriado comum a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Um novo agente do coronavírus foi descoberto em 31 de dezembro do ano passado, com casos registrados na China. Esse novo agente provoca a doença chamada COVID-19.

COVID resulta da junção das palavras “Corona”, “Vírus” e “Disease (Doença)” e é o nome dado a doença infecciosa causada pela nova cepa do coronavírus (SARS-COV-2). O 19 é porque foi descoberta em 31 de dezembro de 2019.

As características clínicas não são específicas, podem ser similares àquelas causadas por outros vírus respiratórios e se apresentam como:
  • Febre (sintoma muito frequente);
  • Mal-estar;
  • Tosse;
  • Coriza;
  • Falta de ar;
  • Dor de cabeça;
  • Dor muscular;
  • Diarreia;
  • Perda de olfato e paladar.
Sinal de alerta: Fique atento à piora dos sintomas respiratórios, esse é um sinal de alerta importante, principalmente, por volta do quinto dia.

A pessoa deve suspeitar de infeccção pelo coronavírus quando apresentar febre acima de 37,8° C, dor muscular e/ou pelo menos um dos seguintes sintomas respiratórios: tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão nasal ou conjuntival, perda de olfato e paladar, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, dispneia (falta de ar), sinais de cianose (arroxeado nas extremidades, como ponta das orelhas, nariz ou dedos), batimento de asa de nariz, tiragem intercostal (afundamento das costelas por conta do esforço respiratório).

A principal teoria é que o SARS Cov 2 tenha se originado de animais silvestres comercializados no mercado de alimentos em Wuhan, na China. A manipulação destes animais por seres humanos seria a forma de contaminação. Os cientistas buscam descobrir em qual etapa o novo vírus teria desenvolvido suas características próprias.

Não se sabe ao certo, já que são muitas variáveis para uma estabilização e diminuição dos casos.

Sobre a transmissão da Doença

A transmissão ocorre por contato com secreções contaminadas. Alguns exemplos são: gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão e contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de toque na boca, nariz ou olhos.
A transmissão é local quando o paciente infectado com o COVID-19 não esteve em nenhum país com registro da doença. Neste caso, a doença foi contraída por meio de contato com outra pessoa infectada fora do país. Foi desta forma que o COVID-19 chegou ao Brasil. A transmissão sustentada ou comunitária ocorre quando uma pessoa que não esteve em nenhum país com registro da doença é infectada por outra pessoa que também não viajou. Esta é a  forma de disseminação do COVID-19 atual em todo o mundo.

O Sars-Cov-2 sobrevive por até 24 horas sobre papelão, de dois a três dias sobre superfícies de plástico e aço inoxidável (maçanetas de portas, bancadas e outras superfícies duras) e cerca de 4 horas em superfícies de cobre. Em roupas e outras superfícies mais difíceis de desinfetar ainda não está claro por quanto tempo o vírus pode sobreviver. Embora seja possível detectá-lo nas roupas, as fibras naturais absorventes podem fazer com que o vírus resseque rapidamente. Os coronavírus podem ser neutralizados em um minuto ao se desinfectar superfícies com álcool 70%. Apenas temperaturas muito elevadas, acima de 56°C, são capazes de matar o SARS -Cov 2.
Recentemente pesquisadores encontraram resquícios do coronavírus em superfícies do navio Diamond Princess 17 dias após a embarcação ser completamente esvaziada.Não há, até o momento, como saber se estes resquícios de vírus encontrados poderiam contaminar alguém.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a estimativa é que o período de incubação seja de 1 a 14 dias. Ou seja, o vírus teria esse tempo para se manifestar. O mais comum é a manifestação por volta de cinco dias, mas algumas pessoas não apresentam sintomas.
O vírus não é transmitido pelo ar condicionado, desde que as manutenções sejam realizadas regularmente.
Não há evidência de que animais de estimação possam espalhar o vírus que causa a Covid-19.
São vírus diferentes, mas se não possuirmos imunidade a um deles é possível sim se contaminar com os dois ao mesmo tempo. Por isso é muito importante manter as medidas preventivas que evitam o contágio de doenças transmitidas por vírus e também tomar a vacina da gripe. Se for sair de casa para tomar a vacina, lembre-se de todas as precauções, evitando aglomerações.
Você pode ter as duas doenças ao mesmo tempo, mas ainda não se sabe como será a interação entre elas e se a presença de uma pode agravar os sintomas da outra. Com a chegada da temporada das chuvas, a atenção com o mosquito da dengue volta a ter importância. Por isso, além dos cuidados de prevenção contra o coronavírus, é importante manter os ambientes externos sempre limpos e sem prováveis focos da dengue.
Os alimentos fervidos, cozidos ou fritos inativam o vírus. Porém, ao manusear alimentos é importante lavá-los bem, assim como as mãos. O melhor é guardar os alimentos frescos, como frutas e legumes, já limpos e descartar as embalagens. Alimentos não perecíveis, o ideal é também higienizar as embalagens antes de armazená-las
O cozimento das verduras inativa o vírus. Caso as verduras sejam ingeridas cruas, elas devem ser higienizadas com produtos à base de hipoclorito de sódio ou em água sanitária diluída em água. É importante conferir no rótulo desses produtos se eles são próprios para uso em alimentos. Confira o Guia de Alimentação
Nenhum medicamento específico foi aprovado para tratar o novo coronavírus. O tratamento atual tem foco nos sintomas apresentados, com analgésicos para dor e antitérmicos para febre. Além disso, uma dieta balanceada, hidratação e repouso estão entre as formas de tratamento da COVID-19. Quando internado, o tratamento é de suporte e antibióticos,  quando se detecta uma broncopneumonia. A hidroxicloroquina e a cloroquina estão sendo utilizadas em protocolos de alguns hospitais com autorização da família do paciente. Ainda não há comprovação científica de que destruam o coronavírus, apesar de alguns resultados positivos. É importante reforçar que qualquer medicamento deve ser utilizado com recomendação médica. A busca destes medicamentos em farmácias, por pessoas que não necessitam, pode afetar o tratamento de quem realmente necessita.
Vai depender dos cuidados tomados. Evitando locais aglomerados, obedecendo a distância mínima de dois metros entre as pessoas, utilizando máscara de proteção, higienizando constantemente as mãos e não tocando no rosto (olhos, boca e nariz), as chances de não se contaminar são altas.
Não temos até o momento tratamento para esta infecção de coronavírus. Mutações podem ocorrer, mas ainda não conhecemos o potencial de adaptação deste vírus.
Sim, é o ideal. Seus sapatos devem ficar em uma parte isolada da casa e somente serem utilizados para sair, quando necessário. Aliás, esta é uma medida que deve ser incorporada à sua rotina para sempre.
A depender do ambiente o vírus pode permanecer no ar por até três horas, porém mais comumente ele se deposita nos objetos próximos. O distanciamento social, a higienização das mãos e objetos são as medidas necessárias para conter a contaminação por coronavírus.
Se as partículas virais estiverem em suspensão no ar e não se depositaram ainda nas superfícies, esta possibilidade existe.
Até o momento não é possível afirmar se a infecção pelo SARS-Cov-2 confere imunidade definitiva.
Sim, existe. Por isso, levar as mãos aos olhos e coça-los não é indicado. A higiene das mãos é uma das principais ferramentas de prevenção e combate ao coronavírus.

Prevenção

As orientações de prevenção do Ministério da Saúde são cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. São eles:

  1. Lavar frequentemente as mãos com água e sabão por, pelo menos, 20 segundos. Se não tiver água e sabão, usar álcool gel 70%;
  2. Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
  3. Utilizar máscara de proteção sempre que estiver em locais públicos ou em um mesmo ambiente de alguém com suspeita de contaminação pelo coronavírus;
  4. Evitar contato próximo com pessoas doentes e ficar a pelo menos 1 metro e meio de distância de pessoas que estiverem tossindo ou espirrando;
  5. Evitar aglomerações;
  6. Ficar em casa quando estiver doente e seguir as orientações de isolamento do Ministério da Saúde mesmo sem sintomas;
  7. Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com o antebraço ou com um lenço de papel descartável, que deve depois ser jogado no lixo;
  8. Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, como celular;
  9. Não compartilhar objetos de uso pessoal.

Além das recomendações acima, profissionais de saúde devem utilizar medidas de precaução padrão de contato e de gotículas - uso de máscara cirúrgica, luvas, avental não estéril e óculos de proteção.

Obs: Na fase atual, em que já há transmissão comunitária, além de todas as medidas acima também é recomendado o distanciamento social.

Não, a gripe é causada por um vírus diferente da COVID-19. Porém, tomar a vacina da gripe é importante para evitar a contaminação com outro vírus potencialmente perigoso, o influenza. Isso vai evitar que duas epidemias (de gripe e COVID-19) aconteçam juntas e ainda facilita o diagnóstico de quem desenvolver a COVID-19, que possui sintomas semelhantes.    
Não existe nenhum remédio que faça aumentar a imunidade, mas uma alimentação saudável, hidratação adequada, boas horas de sono e evitar o estresse são medidas que auxiliam na manutenção de uma boa imunidade.
Estudos apontam que os smartphones acumulam fungos, bactérias e vírus. O ideal é higienizar seus eletrônicos com álcool isopropílico 70%. Não existe uma quantidade exata de vezes para realizar essa limpeza, mas sempre que tiver contato com locais de possível transmissão, faça uma higienização. E lembre-se de higienizar o aparelho, sua capinha, seu carregador e fone de ouvido também.

Os produtos à base de cloro e álcool a 70% são capazes de matar o vírus.
O vinagre não é um produto que devemos utilizar para inativar o vírus. O ideal são produtos à base de cloro ou álcool a 70%.
Esta mistura caseira não é adequada para inibir a contaminação pelo coronavírus. O ideal é utilizar o álcool 70% manipulado em farmácia para o uso correto ou álcool gel a 70% comum.
Não. Lavar as mãos corretamente é a maneira ideal de evitar a transmissão. Se não houver a disponibilidade de água e sabão, deve usar álcool gel, além das medidas de distanciamento social.
Não existe relação entre líquidos gelados e risco de contrair uma infecção. É de conhecimento que a mudanças bruscas de temperatura prejudicam a mucosa respiratória e alteram a defesa do organismo contra vírus e bactérias. Assim, é interessante não abusar de líquidos gelados.
Não, isso é mito! Beber líquidos a uma temperatura de 26 a 27 °C não traz benefício algum em relação à prevenção ou eliminação do coronavírus, já que o vírus tolera a temperatura do corpo humano, que é de pelo menos 36°C. Além disso, até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possam prevenir a infecção pelo coronavírus. Previna-se mantendo distanciamento social, lavando as mãos frequentemente e reforçando as medidas de higiene e limpeza em sua casa.
Não há bases científicas para esta afirmação. Até o momento, não há nenhum medicamento, substância, vitamina, alimento específico ou vacina que possam prevenir a infecção pelo coronavírus. Previna-se mantendo distanciamento social, lavando as mãos frequentemente e reforçando as medidas de higiene e limpeza em sua casa.
É interessante conversar com o pediatra e verificar a possibilidade da vacinação neste momento. Entre em contato com as clínicas de vacinação e verifique se há possibilidade de vacinação em domicílio. Em casos de vacinação em uma unidade básica de saúde, procure um horário alternativo para evitar aglomeração.

A recomendação é tomar a vacina. Ainda assim, durante a pandemia do coronavírus, é bom evitar aglomerações, o que às vezes acontece nas filas de vacinação dos postos de saúde. Veja algumas atitudes recomendadas para tomar a vacina da gripe com segurança:

  • Manter distância de 2 metros entre as pessoas da fila;
  • Utilizar máscara de proteção;
  • Não cumprimentar ninguém, inclusive os profissionais de saúde, com apertos de mão, beijos ou abraços;
  • Evitar ficar conversando com outras pessoas na fila;
  • Não tocar em paredes ou outras superfícies;
  • Reforçar a higiene das mãos e não passar as mãos no rosto;
  • Buscar se vacinar em horários alternativos, quando normalmente tem menos fila;
  • Evitar usar transporte público para locomoção. Se não for possível, higienize as mãos após deixar o veículo;
  • Verificar se há farmácias, igrejas, mercados, unidades móveis de saúde, redes de ensino ou outros locais oferecendo a vacina gratuitamente e, se sim, seguir as mesmas orientações de distanciamento e higiene.

Atenção: pessoas com sintomas de gripe (tosse, febre, espirro, dor de garganta) não devem tomar a vacina e devem ficar isoladas até os sinais passarem por mais de 48 horas para então buscar sua dose de vacina.

Não, isso é mito! Ainda não existe vacina desenvolvida para prevenção do SARS-Cov-2. As vacinas para coronavírus caninas são para outros tipos de vírus.
Não existem estudos confiáveis sobre o efeito do vinho sobre o novo coronavírus, apesar de esta informação ter sido divulgada nas redes sociais.
O único estudo realizado sobre o assunto sugere maior vulnerabilidade dos portadores de sangue tipo A e menor vulnerabilidade do tipo O. No entanto, para afirmar a existência dessa correlação, é necessário o aprofundamento técnico e a validação da comunidade científica.
Essa informação é falsa. Nenhum alimento ou medicamento, até o momento, é capaz de curar a doença causada pelo novo coronavírus. Tem sido divulgada nas redes sociais uma informação, que não é verdadeira, de que o pH do novo coronavírus varia entre 5,5 e 8,5, e que ingerir alimentos com pH superior a esse valor seria suficiente para combater o vírus.

Sobre o diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico, com avaliação do profissional de saúde e análise de sintomas. Para confirmar a presença do novo coronavírus, existem diversos tipos de exames laboratoriais:

O padrão ouro para o diagnóstico de coronavírus é o RT-PCR, feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). 

As sorologias medem a resposta imune, identificando os anticorpos contra o SARS-COV-2,  e significando contato prévio com o vírus.

Porém, resultados negativos não excluem a presença de infecção pelo vírus, assim como resultados positivos podem ocorrer devido a presença de outras viroses. Converse com seu médico para que ele oriente o melhor exame a ser realizado.


O RT PCR, exame que tem sido mais utilizado para o diagnóstico, tem mais acurácia quando realizado entre o terceiro e 10º dia de sintomas. A sua utilidade é apenas para pacientes sintomáticos e deve ser solicitado pelo médico assistente.

As sorologias têm utilidade quando realizadas após a primeira semana de sintomas para detectar os anticorpos IgM e IgA, e após o 14º dia para os anticorpos IgG.

Desde o dia 14/08/2020, os produtos adaptados passaram a cobrir também o exame de Sorologia IgG ou Anticorpos Totais, conforme as novas diretrizes de utilização da ANS. A autorização está sujeita a análise prévia. Entre em contato com o laboratório escolhido e verifique como é feito o envio do pedido médico, no qual deve conter a descrição do seu quadro clínico.

O plano de saúde cobre o exame RT-PCR quando solicitado por um médico e conforme resoluções normativas da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) alinhadas ao Ministério da Saúde. 

Desde o dia 14/08/2020, os produtos adaptados passaram a cobrir também o exame de Sorologia IgG ou Anticorpos Totais, conforme as novas diretrizes de utilização da ANS. A autorização está sujeita a análise prévia. Entre em contato com o laboratório escolhido e verifique como é feito o envio do pedido médico, no qual deve conter a descrição do seu quadro clínico.

O RT-PCR (do inglês reverse-transcriptase polymerase chain reaction) é um exame que  detecta a presença do novo coronavírus em material retirado da mucosa nasal e da garganta. Isso geralmente acontece entre o terceiro dia e 10º dia da doença ativa no organismo. Depois desse período, em tese, o novo coronavírus não é mais detectado pelo RT-PCR, somente pelos exames sorológicos.

As sorologias são exames realizados em amostras de sangue, soro ou plasma. Estes exames fazem a dosagem de anticorpos produzidos pelo corpo em resposta à infecção, diferentemente do PCR que capta a presença do vírus.

Os anticorpos são proteínas produzidas pelo sistema imunológico contra um agente invasor, nesse caso o coronavírus. Sua função é reconhecer, neutralizar e marcar os componentes dos agentes infecciosos, para que o nosso organismo os elimine.O corpo humano desenvolve uma série anticorpos (Ex: IgM  e IgG), que podem ser detectados em fases diversas da doença. Desta forma é possível identificar a presença de anticorpos para o SARS-CoV-2 nas pessoas que já foram infectadas pelo vírus.

Os anticorpos IgM podem ser encontrados nas fases iniciais da doença (após a primeira semana de sintomas) e persistir nas fases mais tardias, e os anticorpos IgG aparecem após o 14º dia da doença e indicam que a pessoa provavelmente desenvolveu imunidade contra a doença. 

O que ainda não se sabe é o grau de proteção conferido por esses anticorpos IgG contra SARS-CoV-2 e se essa imunidade será permanente ou não. Dessa forma, ainda não podemos afirmar, com 100% de certeza, que pessoas com IgG positivo para o coronavírus estão imunes à doença, como ocorre em outras viroses.

Desde o dia 14/08/2020, os produtos adaptados passaram a cobrir também o exame de Sorologia IgG ou Anticorpos Totais, conforme as novas diretrizes de utilização da ANS. A autorização está sujeita a análise prévia. Entre em contato com o laboratório escolhido e verifique como é feito o envio do pedido médico, no qual deve conter a descrição do seu quadro clínico.

Sobre os sintomas

Os sintomas podem variar de um quadro leve, como coriza, mal-estar, dor de garganta e cefaleia, até quadros mais significativos com febre e falta de ar. A presença de febre persistente (mais alta do que 37,8ºC) e/ou presença de desconforto para respirar, fadiga intensa gerando dificuldade de andar,confusão mental, queda da pressão, extremidades arroxeadas, pressão no peito,cansaço em pequenos e médios esforços são sinais de alerta para procurar atendimento médico.
Caso apresente febre e piora do padrão de bronquite (ex: maior cansaço e dificuldade para respirar do que estava antes do quadro de febre), deve sim procurar orientação médica.

Este quadro refere-se à sensação inesperada de falta de ar na hora de respirar ou ficar sem fôlego. Mas quando você deve se preocupar com falta de ar? Existem muitos exemplos de falta de ar temporária que não são preocupantes. Por exemplo, quando nos sentimos muito ansiosos é comum ficar sem fôlego, mas a sensação desaparece quando nos acalmamos. No entanto, se você sentir que está respirando com mais dificuldade ou tendo problemas para respirar sempre que se esforçar, deve ligar para o seu médico. Na verdade, se sentir isso em qualquer momento de sua vida deve procurar um médico, independentemente do surto atual de COVID-19.

Sim, a orientação é não dividir a cama e reforçar as medidas de higiene e limpeza. Preparamos um guia completo sobre o isolamento domiciliar, clique aqui para acessar.

Não. A maioria dos casos apresenta sintomas leves ou até mesmo não apresenta sintomas.

A temperatura deve ser medida com termômetro de uso doméstico, digital ou por infravermelho. A temperatura habitual do corpo humano varia de 36ºC a 37ºC e considera-se febre se a medição for igual ou superior a 37,8ºC.

Não há como diferenciar, os sintomas da COVID-19 são muito parecidos com os de resfriados e gripes. Ambos podem se apresentar como síndromes gripais, com coriza, congestão nasal, tosse, dor de garganta e febre, sendo que, em alguns casos, a COVID-19 pode evoluir com quadro de dificuldade de respirar, febre alta e persistente.  A perda de olfato e paladar na COVID-19 é um sintoma bem marcante e frequente que também pode auxiliar na diferenciação dos quadros.

Se você viajou principalmente para outros países e áreas de transmissão comunitária no Brasil, observe e se mantenha em distanciamento social pelo menos por 14 dias.

Segundo estudos, cerca de 80% dos casos podem ser assintomáticos ou com sintomas leves.

Você deve permanecer em casa por 14 dias, pelo menos, antes de ter contato com outras pessoas. Além disso, deve tomar medidas de precaução para evitar a contaminação dos outros moradores da sua casa (veja o Guia de Isolamento Domiciliar). Em caso de piora dos sintomas, com dificuldade para respirar, procure o serviço médico.
Muitos dos casos da COVID-19 são leves e assintomáticos, porém podem ocorrer complicações graves mesmo em pessoas jovens e sem doenças preexistentes. Autoridades americanas relataram que uma porcentagem significativa das internações graves em hospitais por causa de coronavírus é de pessoas entre 20 e 50 anos. Mesmo em casos que não necessitam de internação, o isolamento domiciliar por 14 dias, pelo menos, é essencial para impedir a disseminação do vírus.

Tratamento da doença

Não existe tratamento específico para a infecção causada por coronavírus. No caso de suspeita ou confirmação de infecção por coronavírus são indicados repouso e consumo de muita água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso e orientação médica. Casos de infecção por coronavírus com complicações respiratórias podem necessitar de internação e cuidados especiais. Pessoas com sintomas gripais não devem fazer uso de anti-inflamatórios. Pessoas que fazem uso das classes de medicamentos Inibidores da Enzima Conversora da Angiotensina ou Bloqueadores do receptor da Angiotensina (exs: Valsartana, Losartana, Telmisartana, Olmesartana, Enalapril, Captopril, Lisinopril) devem conversar com seu médico de confiança para decisão quanto à manutenção destas medicações durante o surto do coronavírus. Alho, vitamina D em altas doses, vitamina C e chás não apresentam nenhuma evidência científica de eficácia para o tratamento da infecção COVID-19.
Os serviços de urgência e emergência devem ser procurados quando apresentar os sinais abaixo:
  • Sintomas respiratórios (fadiga e falta de ar);
  • Dedos arroxeados;
  • Presença de confusão mental;
  • Pele fria ou úmida;
  • Dificuldade de andar ou falar;
  • Em idosos, febre persistente por 48 horas.
Sinal de alerta: fique atento à piora dos sintomas respiratórios, pois esse é um sinal de alerta importante, principalmente por volta do quinto dia.

Estudos com pequena amostra de pacientes utilizando a cloroquina, medicamento classicamente usado para malária e algumas doenças reumatológicas e autoimunes, mostraram resultados promissores no tratamento da COVID-19. Porém, são estudos iniciais e com pequena amostragem. São necessários mais dados e evidências para que se chegue à conclusão sobre a eficácia desta medicação, bem como possíveis efeitos tóxicos. A indicação atualmente é feita sob supervisão médica para pacientes graves, internados em UTI. Esse medicamento também não tem comprovações de eficácia quando usado de forma preventiva.
Não há evidências científicas comprovadas sobre a efetividade das medicações hidroxicloroquina, cloroquina e azitromicina no tratamento do coronavírus. A automedicação pode ocasionar um grave risco à saúde, pois essas medicações possuem efeitos colaterais, incluindo sérios problemas cardíacos, renais e no fígado. A busca destes medicamentos em farmácias, por pessoas que não necessitam, pode afetar o tratamento de quem realmente necessita.
No momento ainda não temos uma medicação para tratamento efetivo do coronavírus. A medicação utilizada é para combater os sintomas, como dor (analgésicos) e febre (antitérmicos). Além de medicamentos para esses sintomas, é importante ingerir bastante líquido, alimentar-se adequadamente e repousar. O isolamento domiciliar e o distanciamento social são importantes formas de não contaminar outras pessoas.
O tempo de cura dependerá das condições clínicas de cada indivíduo. Em média, 14 dias é o tempo da evolução do quadro de remissão ou de complicação.
Até o momento não há uma definição do melhor método de comprovação de cura da doença. É importante acompanhar a cessação dos sintomas respiratórios e informar o médico sobre o estado atual de saúde. A maioria dos pacientes se recupera em até 14 dias. O diagnóstico de cura é clínico e/ou laboratorial, só devendo ser concluído após 14 dias do primeiro sintoma.
Estudos sugerem que uma porcentagem dos pacientes que evoluem com quadro de pneumonia pode apresentar alguma tipo de sequela, mas é necessário um maior tempo de seguimento para definição desta condição.

Sobre os Grupos de risco

São considerados grupo de risco para coronavírus idosos (acime de 60 anos) e portadores de doenças crônicas como Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, Doenças Cardíacas, Doenças Pulmonares (Enfisema/DPOC/Asma), HIV, Câncer, Doenças Autoimunes (Artrite Reumatoide, Artrite Psoriásica, Espondiliteanquilosante, Doenças Inflamatórias Intestinais, Esclerose Múltipla) e aqueles que fazem uso de medicamentos imunossupressores ou imunobiológicos. A principal explicação para estes perfis serem mais vulneráveis à doença é o fato de a resposta imunológica deles ser mais lenta e, como ainda não existe tratamento para a doença, as células de defesa do paciente precisam trabalhar para eliminar a ameaça.

As crianças podem ser infectadas, mas em geral, apresentam sintomas leves ou são assintomáticas, mas podem transmitir para os adultos e idosos, bem como para outras crianças. Crianças com doenças pulmonares, doenças cardíacas e em tratamento de câncer são mais suscetíveis a complicações relacionadas à COVID-19 e precisam de um monitoramento mais de pertoquanto aos sintomas. Existem relatos de uma síndrome inflamatória multissistêmica que tem acometido algumas crianças e parece estar relacionada com o contato com o SARS-Cov-2

O Ministério da Saúde brasileiro incluiu recentemente gestantes e mulheres no período pós parto no grupo de risco para COVID-19. Apesar de não haver estudos suficientes comprovando que essas mulheres seriam mais vulneráveis, é importante considerar que a mulher grávida passa por intensas alterações hormonais, que podem levar à queda da imunidade, por isso deve seguir
todas as recomendações de prevenção e isolamento social.
Sim, crianças portadoras de problemas pulmonares têm maior chance de apresentar complicações respiratórias. Converse sempre com seu pediatra.
Não necessariamente, já que o sopro cardíaco pode ser benigno. É importante conversar com um médico para entender se o sopro cardíaco está relacionado a alguma doença cardiológica.
Portadores de Hipertensão Arterial fazem parte do grupo de risco. Porém, ter a doença controlada indica melhores condições de saúde e, consequentemente, melhor enfrentamento ao vírus.

O que preciso e o que não preciso fazer

Não é necessário fazer estoques de comidas e materiais de higiene pessoal e limpeza. Em cenários de alta transmissão, o ideal é fazer compras com uma previsão de 15 dias, uma vez que pode acontecer de a COVID-19 se manifestar e você precisar ficar isolado por este tempo. Os varejistas têm informado que tem estoque de reposição e não existe necessidade de comprar grandes volumes. Caso você esteja isolado, com sintomas e sinais da COVID-19, peça ajuda de seus vizinhos e amigos para suas compras ou faça suas compras on-line. Vale tudo para não transmitir o coronavírus para outras pessoas!
Os animais domésticos necessitam de momentos de lazer ou manter uma rotina de atividades. Por isso, quando for passear com seu pet, evite locais com muitas pessoas, que sejam ao ar livre e não muito longe de sua residência. Ao chegar em casa, higienize todas as patas do animal, de preferência com água e sabão, assim como o focinho. Em seguida, higienize as suas mãos adequadamente.
Sim, é importante ter um provisionamento de pelo menos 1 mês. Veja a validade de sua receita médica e entre em contato com o seu médico (por telefone ou e-mail) para garantir que você não vai ficar sem remédio, caso esteja isolado pelo coronavírus.

Para as consultas de rotina ou mesmo uma primeira consulta, a recomendação é que seja uma decisão em conjunto com o profissional médico frente disponibilidade de horários e ambiente seguro. Havendo possibilidade, deve-se manter o isolamento social e considerar o atendimento online. A SulAmérica oferece diversos recursos para atendimentos à distância, através do Saúde na Tela, clique aqui e saiba mais.

Para cirurgias, a recomendação é que seja uma decisão em conjunto com o profissional médico frente disponibilidade de horários e ambiente seguro. 

Converse com seu psicólogo sobre uma forma de comunicação alternativa e a possibilidade de manter as sessões à distância. A SulAmérica oferece o Psicólogo na Tela serviço de psicoterapia por videochamada, clique aqui e saiba mais.

Para as exames de rotina, a recomendação é que seja uma decisão em conjunto com o profissional médico frente à exposição e ambiente seguro. Havendo possibilidade, deve-se manter o isolamento social.

Evite sempre que possível sair de casa, mas caso esteja assintomático, não há problema em ir ao supermercado. Deve, porém, usar máscara de proteção, se manter afastado pelo menos 1,5 metros das pessoas e higienizar as mãos antes de tocar no rosto. Evite tocar em paredes, corrimões, etc. Caso faça parte da população idosa ou com doença crônica, mesmo assintomático, peça para que alguém realize as compras em seu lugar. Caso não seja possível, recomendamos fazer compras online ou ir pessoalmente no supermercado em horário alternativo (algumas marcas têm definido horários específicos para somente pessoas com mais de 60 anos fazerem compras).

Se estiver doente, não use elevador. Se não estiver, prefira escadas sempre que possível, ou use elevadores vazios ou apenas com membros de sua convivência diária (que estiverem em isolamento com você). Evite tocar nas paredes e use a mão não dominante para apertar os botões e abrir as portas, assim você reduz a chance de levar a mão aos olhos, boca e nariz. Lembre-se de sempre usar máscara de proteção em lugares públicos e lavar as mãos ou higienizá-las com álcool em gel 70% sempre que possível.
Caso se encontre assintomático, sim. Prefira escadas se o elevador estiver muito cheio. Evitar tocar em paredes, corrimões, etc. Lembre-se de lavar as mãos ou higienizá-las com álcool em gel 70% sempre que possível.

Não é aconselhável. Evite sempre visitas a locais com grande circulação de pessoas e contato próximo. Deixe sua visita ao salão de beleza para um momento em que a situação da COVID-19 esteja mais controlada. Uma sugestão para se distrair nesse momento de isolamento domiciliar e distanciamento social é aproveitar para cuidar de você usando fórmulas naturais de máscaras para o rosto, aprender a fazer manicure e pedicure, entre outros. Diversos sites e vídeos na Internet podem ajudar. Se estiver com mais pessoas em casa, aproveite e prepare um Spa Day.

Se tiver piscina em casa e somente quem estiver em isolamento ou distanciamento social for usar, não tem problemas. Mas não é aconselhável o uso de piscinas públicas, nas quais há muita circulação de pessoas. 

Não é aconselhável. O momento exige a contenção da circulação de pessoas em consequência do coronavírus. Dê preferência a atividades ao ar livre ou dentro de casa. 
Não é aconselhável, uma vez que os clubes concentram grande quantidade de pessoas. Os clubes sociais optaram por fechar suas sedes, a fim de evitar a circulação de pessoas.
Não é aconselhável. Além de concentrar grande quantidade de pessoas, são ambientes fechados, com pouca ventilação natural. 
Não é aconselhável. Além de concentrar grande quantidade de pessoas, são ambientes fechados, com pouca ventilação natural. Considere também cancelar ou adiar eventos sociais, como aniversários e casamentos.

Inicialmente as máscaras estavam recomendadas somente para profissionais de saúde e pessoas testadas positivo para o novo coronavírus, mas as máscaras estão indicadas para toda a população.
Diante da transmissão comunitária e da possibilidade de pacientes assintomáticos serem transmissores do vírus, a orientação é de que todos devem utilizar máscaras quando for necessário sair de casa e, consequentemente, ter contato com pessoas que não convivem com você.

Para que esta recomendação não gere ainda mais desabastecimento nos itens de proteção individual para os profissionais de saúde, a população deve utilizar máscaras de fabricação caseira.

O Ministério da Saúde divulgou yma diretriz para que a população use máscaras caseiras como uma forma de proteção paliativa, em vez das máscaras cirúrgicas, que devem ser direcionadas para os profissionais de saúde. Para ser eficiente como uma barreira física, a máscara caseira precisa seguir algumas especificações, que são simples: - É preciso que a máscara tenha duas camadas de pano ou dupla face. - A máscara deve ser de uso individual, sem compartilhamento. - As máscaras caseiras podem ser feitas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, desde que desenhadas e higienizadas corretamente. - A máscara deve ser feita nas medidas corretas, cobrindo totalmente a boca e o nariz, e deve ser bem ajustada ao rosto, sem deixar espaços nas laterais
As máscaras, de forma geral, devem ser trocadas a cada duas horas ou se ficarem úmidas. Quando estiver fora de casa, o ideal é levar duas máscaras, pelo menos, para trocar quando necessário. A máscara suja deve ser armazenada em sacola plástica para higienização na volta para casa. A limpeza pode ser feita com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 20 minutos. As máscaras devem ser lavadas pelo próprio usuário, para que se possa manter o autocuidado.
Ônibus, trens e metrô podem entrar na regra de aglomerações. Se não puder evitar, sempre use máscara de proteção, procure não tocar em superfícies e higienize as mãos assim que puder.
Não é aconselhável. Devem ser evitadas viagens em geral, tanto domésticas como internacionais. Meios de transporte concentram uma grande quantidade de pessoas, em contato frequente e muito próximo, o que pode ocasionar a disseminação do coronavírus.
Não é recomendável, pois são locais fechados e com grande concentração de pessoas. Aproveite para assistir a filmes em casa e até fazer cursos online.
Algumas cidades optaram por suspender a coleta seletiva de lixo, uma vez que há risco de disseminação. As famílias podem continuar separando o seu lixo reciclável, porém a coleta poderá não ocorrer, até a normalização da situação.
Não, apenas higienize suas mãos imediatamente após o jogo.



Atualizado em 22/12/2020

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