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Obesidade e depressão são uma via de mão dupla, aponta pesquisa Doenças Crônicas

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A obesidade é uma doença crônica, considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um dos maiores problemas de saúde pública em todo o mundo. Só no Brasil, 18,9% das pessoas estão obesas, de acordo com dados recentes divulgados pelo Ministério da Saúde.

Já a depressão atinge cerca de 5,8% da população brasileira e é a maior causa de incapacitação no mundo, segundo a OMS. Embora ambas as doenças sejam completamente diferentes, existe uma associação bidirecional entre elas que tem chamado a atenção de cientistas ao longo dos anos.  

De acordo com uma pesquisa que envolveu a revisão de 15 estudos com mais de 55 mil pessoas, realizada por pesquisadores do centro médico da Universidade de Leiden e da clínica psiquiátrica GGZ Rivierduinen, ambos na Holanda, e publicada recentemente no jornal científico Archives of General Psychiatry, pessoas obesas têm 55% mais chances de desenvolver depressão. Em contrapartida, quem tem depressão apresenta um risco 58% maior de desenvolver obesidade. Ou seja, ambas as doenças envolvem o indivíduo em um círculo vicioso. Mas, por que será que isso acontece?

 

Fatores relacionados à obesidade e depressão

De acordo com os autores do estudo, existem algumas teorias propostas pela ciência sobre a relação entre obesidade e depressão. Entre elas, é a de que a obesidade é considerada um estado inflamatório, e a inflamação está associada a um risco maior de depressão.

Outra questão envolvida remete aos atuais padrões de beleza da sociedade, em que ser magro é sinônimo de beleza e aceitação, o que em muitos casos diminui a autoestima de pessoas obesas, podendo levar ao desenvolvimento de quadros depressivos.

Já no caminho inverso, a depressão pode levar ao aumento de peso devido às interferências químicas que ela provoca no cérebro em resposta ao estresse, o que por sua vez alteram as células de gordura. Os medicamentos antidepressivos também podem provocar efeitos adversos no organismo, contribuindo para a obesidade.  Comida como recompensa emocional 

Para muitas pessoas a comida exerce um papel de antidepressivo, suprindo as necessidades emocionais e aliviando o sofrimento. Quem nunca, em um momento de ansiedade ou tristeza, buscou em uma barra de chocolate o conforto que precisava? Pois bem, usar a comida como mecanismo de recompensa emocional com frequência também pode resultar em depressão.

Um estudo publicado no Journal of the American Medical Association mostrou que a incidência da depressão e da compulsão alimentar em obesos é duas vezes maior do que na população em geral.

Um outro estudo realizado pelas universidades espanholas de Navarra e Las Palmas de Gran Canaria observou que manter uma dieta rica em alimentos fontes de gorduras trans e saturadas - aquelas presentes em produtos industrializados e na comida rápida - pode aumentar em 50% os riscos de uma pessoa se tornar depressiva.  

 

O que fazer

Como obesidade e depressão são doenças que caminham juntas é importante buscar um tratamento multidisciplinar, que inclua o acompanhamento endócrino e psiquiátrico para que ambas as doenças sejam tratadas em conjunto ou prevenidas.

No caso de quem apresenta somente depressão, por exemplo, além de realizar o tratamento da doença com um psiquiatra ou psicólogo, também é importante ficar atento ao peso e buscar ajuda médica, se necessário. Para os obesos, vale a mesma orientação. 

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