Diabetes: sinais, tratamentos e relação com a COVID-19 Doenças Crônicas
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![Formato: Infográfico Op1 - Diabetes: sinais, tratamentos e relação com a COVID-19 No dia 26 de julho é comemorado o Dia Nacional do Diabetes, uma doença metabólica silenciosa e bastante comum na vida dos brasileiros. No mundo, 463 milhões de adultos convivem com o problema, de acordo com o International Diabetes Federation, sendo o Brasil o 5º país a apresentar maior incidência, com cerca de 17 milhões de adultos diabéticos (entre 20 e 79 anos) registrados em 2019. Com a doença, o organismo deixa de produzir ou absorver insulina, o hormônio que leva o açúcar para dentro das células. Sem esse trabalho, os níveis de glicose no sangue ficam desregulados, o que pode acarretar uma série de problemas graves, como perda da visão e pé diabético. Diabetes e COVID-19 Sugestão de ilustra: máscara e injeção de insulina Por que os diabéticos fazem parte do grupo de risco da COVID-19? A doença preexistente fragiliza o sistema imunológico, e, com isso, o organismo tem dificuldade de combater o agente transmissor da infecção respiratória. Por isso a importância de as pessoas com diabetes respeitarem ao máximo o isolamento social, quebrando essa medida de proteção apenas para ir ao consultório médico, com máscara e álcool em gel, já que o tratamento deve ser mantido mesmo durante a pandemia. Outras recomendações da Sociedade Brasileira de Diabetes são: controlar os níveis de glicemia, manter a frequência dos exercícios físicos e seguir uma alimentação adequada, independentemente das mudanças na rotina que vieram junto com o coronavírus. Tipos 1 e 2 De acordo com o Ministério da Saúde, existem vários tipos de diabetes. Os dois mais comuns são: Diabetes tipo 1 Quando o sistema imunológico destrói as células do pâncreas que liberam a insulina no sangue, o que resulta em um alto nível de glicose no organismo, que pode variar de acordo com a alimentação, as atividades físicas e os medicamento. Corresponde a cerca de 10% dos casos de diabetes, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes. É uma doença crônica. Sintomas Ilustra: pessoa com cansaço ● Muita fome e sede ● Vontade constante de urinar ● Perda de peso ● Cansaço e fraqueza ● Variações de humor ● Náuseas e vômitos Diabetes tipo 2 Tipo mais comum, com cerca de 90% de todos os casos de diabetes, acontece quando o organismo deixa de produzir uma quantidade suficiente de insulina ou não consegue utilizá-la corretamente para controlar a glicemia. Está relacionado principalmente ao excesso de peso, à má alimentação, ao sedentarismo, porém também pode ser causado por influência hereditária: há ao menos 50 genes que podem aumentar ou diminuir o risco de desenvolver Diabetes Mellitus 2. Dependendo da gravidade, pode ser controlado por uma mudança no estilo de vida. Sintomas Ilustra: pessoa com infecções de pele ● Muita fome e sede ● Vontade constante de urinar ● Formigamento nas extremidades do corpo (pés e mãos) ● Infecções de urina, rins e pele ● Problemas de cicatrização ● Visão embaçada BOX - Tratamentos O tratamento do diabetes tem como objetivo manter os níveis de glicose controlados e para isso o acompanhamento com uma equipe de saúde multidisciplinar é essencial. Normalmente os pilares do tratamento são: Mudança de hábitos: A alimentação adequada e a atividade física regular são fatores decisivos para o tratamento e controle dos níveis glicêmicos e outras condições, como excesso de peso, hipertensão arterial, dislipidemia e risco cardiovascular. Monitoramento da glicose: A medição diária da glicose no sangue com um aparelho específico (glicosímetro) e o registro desses dados possibilita manter a glicemia sob controle. Medicamentos: Sempre sob orientação médica, medicamentos podem ser indicados para estimular a produção do hormônio ou impedir a digestão de carboidratos, que normalmente são transformados em glicose na corrente sanguínea. A aplicação de injeções de insulina em regiões como barriga, glúteos, coxas e braços, com frequência e horários monitorados também é comum, a depender do tipo do diabetes e gravidade de cada paciente. BOX: Possíveis complicações O diagnóstico precoce e o tratamento adequado e ininterrupto diminuem drasticamente o risco de a doença acarretar complicações graves, como estas: ● Cetoacidose diabética: mais comum no tipo 1, acontece quando o organismo, não conseguindo utilizar a glicose, usa os estoques de gordura para enviar energia para as células. Esse processo provoca a produção de cetonas, substâncias ácidas que desequilibram a corrente sanguínea. O quadro pode levar a pessoa ao coma e até a óbito. Boca seca, aumento da glicose, excesso de urina, visão turva, vômitos e mal-estar sinalizam urgência no atendimento médico. ● Neuropatia diabética: quando o funcionamento dos nervos periféricos é comprometido pelo alto nível de glicemia no sangue. A neuropatia diabética causa falta de energia, dores no corpo, formigamentos e sensação de fadiga e desânimo. ● Má circulação e amputação: sensibilidade reduzida nas extremidades do corpo e falta de circulação sanguínea nas pernas e nos pés. Isso aumenta o risco de feridas e infecções que podem evoluir para uma amputação. É aconselhado o uso de sapatos confortáveis para evitar feridas, além de prestar atenção à saúde dos pés. ● Problemas nos olhos: o diabetes aumenta o risco de glaucoma, catarata e retinopatias, problemas oculares que podem evoluir para a cegueira. A glicemia alta pode alterar a composição dos olhos e afetá-los em diversos níveis, causando desde embaçamento até a perda total da visão. ● Doença renal: quando o nível de glicemia está alto, os órgãos filtram mais sangue, e essa sobrecarga compromete a absorção de proteína. A presença de moléculas de proteína na urina pode ser um sinal de doença renal avançada. O tratamento envolve transplante de rins ou hemodiálise. Fatores de risco Ilustra: medidor de pressão e balança de peso No caso do diabetes tipo 1, a maior influência é genética. Se você tem parentes com a doença, vale dobrar a atenção e fazer exames de glicemia regularmente. Já a pré-diabetes e o diabetes tipo 2 podem ser desencadeados principalmente por sobrepeso, obesidade e maus hábitos de vida . Algumas comorbidades e complicações podem vir associadas ao diabetes e servem como sinal de alerta para o acompanhamento constante e identificação da doença: Pressão alta Colesterol alto ou alterações na taxa de triglicérides no sangue Síndrome dos ovários policísticos Doença renal crônica Ter um pai ou irmão com diabetes Você já tem um médico dedicado a cuidar da sua saúde? Consulte nossa rede de atenção primária através da Rede Referenciada no seu aplicativo SulAmérica Saúde. Fontes: International Diabetes Federation, Sociedade Brasileira de Diabetes e Ministério da Saúde. Artigos relacionados: A relação entre obesidade e a COVID-19 Tive COVID-19, estou imune? Como o coronavírus age no organismo TEXTO WHATSAPP Diabetes: sinais, tratamentos e relação com a COVID-19 [CTA] Entenda os principais sintomas do diabetes e como conviver com a doença](http://painel.programasaudeativa.com.br/images/2020/sulamerica_2020_saude_infografico_diabetes.jpg)
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